segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

AVALIAÇÃO GERAL DE FIM DE ANO

CONTRATAÇÕES
Fim de ano e começa-se o esporte preferido do momento: especulações.
Especialmente no Galo, que depois do orçamento milianário, nunca antes apresentado por uma diretoria, faz com que até Ibrahimovic tenha chance de jogar no Galo.
Kleber, Richarlyson, Jóbson, Toró, Rafael Moura, Juan, foram só alguns dos nomes.
Sinceramente, isso enche, tem hora.
Não havendo o que dizer, diz-se qualquer coisa, porque pelo menos vende. E em se tratando de Atlético vende-se mais.
Vamos aguardar, até porque, muitos desses nomes são apostas arriscadas, cuja análise é melhor fazer depois de confirmadas, inclusive, em relação aos que vão permanecer no elenco.

LIÇÕES DE 2010 PARA 2011
O que importa em 2011 é que as duras lições de 2010 sejam assimiladas para não que os mesmos erros jamais sejam repetidos, pois, o que vimos em 2009, foi o mesmo discurso padrão do futebol, demite-se o técnico que não deu resultado esperado, para que um novo time seja montado. E não estou falando de Luxemburgo, mas de Celso Roth, que chegou, assim como o pofexô, com um planejamento de dois anos, cujos bins resultados ocorreram logo no primeiro, criando uma enorme expectativa na massa que acabou não se confirmando, muito mais pela limitação, evidente, do elenco, do que pelo trabalho do técnico. O que não foi o caso do pofexô, que tinha um time muito mais técnico que o de 2009, mas que não trabalhava.
Resultado: Dorival Jr. será o responsável pelo novo planejamento, o do biênio 2011/2012.
Confio que o trabalho com ele dará resultados, como os apresentados no crucru e no Santos, até porque temos bons jogadores no nosso elenco, que só precisam ser bem treinados, o que não ocorreu em 2010.

NOTA ESPECIAL DE FIM DE ANO
Neste 2010 sofremos mais que tudo com uma nova e real ameaça de rebaixamento. Isso seria cruel com uma torcida tão apaixonada como a do Galo.
Estou falando de torcedores e não dos bandidos que estão mídia policial, pela morte do torcedor adversário que, se era flor que se cheire, também não merecia morrer daquele jeito. Esses bandidos tem que ser presos, julgados, condenados pela legislação penal e banidos do mundo do futebol, por envergonharem, diretamente, o nome do Atlético, e indiretamente, os torcedores ditos comuns.
Mas quero falar, aqui, de coisa boa. Do verdadeiro torcedor do Galo.
E nisso, tenho que mencionar o Fael, do Cam1sa Do2e.
Acredito que todos os passageiros da GaloKombi já conhecem seu site, e eventualmente devem ter cruzado com ele em algum estádio onde o galo jogava.
Presto uma homenagem a toda sofrida torcida atleticada em nome do Fael, que morando em Caratinga, viajava na perigosa 381, semanalmente, para ver o Galo jogar em Belo Horizonte, e agora, morando em Belo Horizonte, viajou semanalmente a Sete Lagoas e a Ipatinga (bem pertinho de casa) para ver o Galo jogar. Sem falar nos filmes produzidos e lançados no site.
Esse cara merece o respeito de todos nós, torcedores do Clube Atlético Mineiro.

FELIZ NATAL E 2011 COM MUITOS TÍTULOS
Com isso, a GaloKombi se despede de 2010, desejando a todos um feliz natal e um 2011 cheio de títulos, que é o que todos nós merecemos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

KLEBER E RICHARLYSON

Nessa fase chata de especulações, os nomes de Kleber e Richarlyson são os que mais tem sido citados pelos torcedores e, ao mesmo tempo, os que mais criam celeuma, com argumentos diametralmente opostos, tomados de ira e desprezo.
O primeiro, Kleber, por sua recente passagem pelo crucru, em que suas atitudes em relação ao Galo geraram um ódio da torcida contra si, a ponto de muitos declararem que se ele for contratado não pisam no campo até sua saída.
Já em relação ao Richarlyson, a objeção é óbvia: sua alegada homossexualidade.
Contudo, acho que todas as avaliações estão equivocadas.
Em relação ao Kleber, acredito que o problema maior não sejam as ofensas que o mesmo fez a nós, nos clássicos disputados e nas entrevistas concedidas.
Acredito que o maior problema de sua contratação é sua conduta pessoal e profissional, apesar de ser um bom jogador, que transforma sua raiva em motivação a cada partida, o que é bom.
Kleber é um conhecido e reconhecido reclamão, um cara chato, murrinha. É conhecido pelo destempero em campo, pelas expulsões imbecis que sofre, causadas pela aceitação da provocação de seus adversários. Além disso é um reconhecido cai-cai, o que traz a ira dos árbitros, que leva, claro, a mais advertências e expulsões.
Além disso, seu passado profissional recente o prejudica: tanto no cruzeiro, quanto no Palmeiras, após desentendimentos (com diretoria, torcida, etc.), força sua saída. Some-se a isso as especulações de que esteja bichado.
O que quero dizer é: já pensou se ele vem, em momentos decisivos leva punições bobas e sofremos grande prejuízos? E quem garante que ele não vai se desenteder com a torcida, que não vai tolerar apresentações ruins, depois de "sofrido" na mão dele, e com isso ele começará o chororô via imprensa, "sugerindo" que sua saída será a melhor solução para todos.
O prejuízo será só nosso...
Quanto ao Richarlyson, o único problema que estão levantando contra ele são as suspeitas sobre sua homossexualidade. Ele treinando com a camisa rosa é a piada pronta que todas as marias querem.
Mas acredito que esse seja o mal menor.
Embora considere Richarlyson um ótimo jogador, ele também é inconstante, que toma atitudades "rebeldes" que acabam se tornando prejudiciais ao time. A sua última expulsão não entra nessa conta, já que esse jogo foi meio entregado ao florminense para prejudicar o gambárinthians. Mas o jogador já foi protagonista de cenas lamentáveis.
Se fossem opções, ou seja, ou um ou o outro, votaria no Richarlyson. Acredito que seja uma aposta menos arriscada que Kleber, já que o que temos que observar é a questão futebolística. As questões extracampo só devem ser consideradas se delas decorrer prejuízo ao clube dentro de campo. E nesse ponto Kleber é mais problema que Richarlyson.
Agora, a contratação do Kelber traria uma alegria pra nós: já pensou a quantidade de camisa 30 das marias que vão serr jogadas fora!?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sobre estádios, preços de ingresso e prejuízos

Depois de ler matéria do UOL Esportes, sobre os prejuízos de Altético, América e crucru, por causa da ausência do mineirão (quem quiser conferir clique aqui), já começo a pensar no preço dos ingressos para o campeonato mineiro, copa do brasil, brasileiro 2011 e, eventualmente, sulamericana.
Em 2010, o Galo passou a cobrar, no brasileiro e copa do brasil, ingressos mais caros, sob a justificativa de investimentos pesados no futebol. Ficou famosa a frase do presidente: "O ingresso é R$40,00 mas o Rever é nosso" (http://twitter.com/alexandrekalil).
Embora os investimentos tenham sido pesados, o resultado não veio, e preço dos ingressos despencou para justificar a ida da torcida ao campo, seja em Sete Lagoas, seja em Ipatinga. Até porque, o torcedor não quis pagar R$40,00 para assistir ao timinho que o Luxa colocou em campo, e ainda ter despesas de deslocamento, alimentação, golo, etc., fora o risco de vida de enfrentar essas estradas horríveis, com motoristas piores ainda, especialmente, na maldita BR381, em Ipatinga.
Considerando que o preço inicialmente praticado, R$40,00 a cadeira, e R$150,00 a cadeira especial, que de especial não tem nada, já que nem coberta é, fico pensando: quais serão os valores praticados para 2011?
O campeonato mineiro, tradicionalmente, tem um valor mais módico, por razões óbvias. Na copa do brasil, o preço, que já um pouco mais alto, ia recebendo aumentos progressivos na medida em que o Galo passava de fases. No brasileiro de mata-mata, a mesma coisa, mas a partir dos pontos corridos, o preço já era mais salgado.
Tudo feito em nome da necessidade de investimentos no futebol.
Tudo bem, vá lá. Mas, como toda regra de mercado, só haverá público para pagar caro se o espetáculo justificar o investimento, coisa que não ocorreu em 2010. Resultado: cadeira a R$5,00 (meia R$2,50) e a especial a R$50,00 (meia R$25,00).
Mas, mais que investimentos no futebol, o clube tem que considerar o conforto (ou a falta de) ao torcedor.
Pagar mais que R$20,00 na cadeira comum, e R$40,00 na especial, na Arena do Jacaré, é absurdo!
Mesmo com o time indo bem!
Afinal, ficar quarando no sol, ou ensopado na chuva, não justifica preço superior a esses. Até porque, além do ingresso, o torcedor ainda vai ter despesa de gasolina, ou passagem no ônibus ou van, e alimentação. Ou seja, sai caro pra qualquer um.
O Kalil tem que considerar isso, sim, afinal, é o torcedor a justificativa maior para o clube.
De que adianta cobrar caro, para o estádio ficar vazio!?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Poder do CAM

O Galo é, simplesmente, poderoso.
Tem o poder de mexer com toda a mídia. E agora, despertar a cobiça de vários clubes.
Primeiro, as atenções voltadas para a confirmação da permanência na série A, no jogo contra o Goiás. A atenção total da imprensa mineira. A mesma coisa com boa parte da imprensa nacional.
Agora, as especulações sobre as contratações para 2011.

Especulações que sempre fazem o Galo estar na mídia, especialmente agora, com o orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo, o que mostra, novamente, o poder que o Galo possui de concentrar as atenções de todos.
Dois exemplos: Juan, ex-flamengo, já está contratado; Diego Forlán é cogitado.
Muita calma nessa hora.
A atenção da mídia, e de vários clubes, já foi chamada.
Todos já estão atentos às movimentações do Galo, especialmente em razão da competência do Maluf, no garimpo de bons jogadores, o que faz dele o profissional mais cobiçado do futebol brasileiro.
Principalmente depois da aprovação unânime de um orçamento para o futebol de 100milhões.

Quantia suficiente para melhorar, e muito, o atual time que, conforme já disse neste espaço, se for bem treinado, bem preparado fisicamente, estará, sim, disputando títulos em 2011.
O ano que tem que ser o ano da virada, o ano da redenção.