A vitória de virada do goiás sobre o Palmeiras, pela Sulamericana, decretando a eliminação do time paulista, serviu para demonstrar que a minha teoria, apresentada aqui alguns posts atrás, de que a reta final do brasileirão seria difícil.
O Goiás mostrou que não tem essa de jogo gaha antes de apitado o final da partida. Mostrou raça e brio, para, pelo menos, salvar o ano do rebaixamento, com um título internacional. Afinal, era só o que restava ao grupo, totalmente desacreditado após a confirmação do descenso.
Muitos já começam a comemorar por antecipação nossa permanência na série A pelo simples fato de se imaginar que o Goiás irá, no próximo domingo, jogar com o time reserva. Mas o resultado de ontem serve de alerta, pois, mesmo com time reserva uma surpresa bem desagradável pode nos ser apresentada no domingo, como o Palmeiras recebeu ontem.
Contra o Goiás, com time titular ou reserva, prefiro continuar na mesma direção que o Técnico Dorival Jr tem seguido: a da cautela!
Não tem nada ganho, nada conquistado, pois, embora sejam mínimas nossas chances de rebaixamento, elas ainda existem, e com a matemática não se brinca.
Como disse antes: esses próximos jogos são altamente traiçoeiros e caberá aos nossos atletas não se levar pelo oba oba da torcida. Jogar com seriedade e atenção é o mínimo que teremos pela frente, se quisermos, já no domingo, diange da MASSA, confirmar a salvação deste ano, de triste lembrança, pela omissão do pofexô e da diretoria.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
A MÁGOA DE ARANHA
Reproduzo aqui, o comentário que postei no Fórum do Galo:
Aranha pode até estar magoado.
Mas além dos problemas que o time todo possuía, certo é, também, que ele tem suas limitações, que ficaram evidentes em 2009, em que acabou sendo substituido pelo Carini.
Aranha chegou em maio de 2009 e o Carini em setembro.
Aranha veio muito bem avaliado pelo desempenho na Ponte Preta, mas não soube ou não teve meios, de se manter como titular.
Lembremos: ele já havia perdido a vaga para Carini, ainda em 2009, quando o time tinha uma postura tática defensiva bem mais definida.
Penso que o Aranha pode se sentir magoado, mas não o direito de expressar essa mágoa, uma vez que a imputação de culpa exclusiva por tudo de errado que vinha acontecendo foi apenas uma das razões pelas quais ele acabou na reserva.
Aranha pode até estar magoado.
Mas além dos problemas que o time todo possuía, certo é, também, que ele tem suas limitações, que ficaram evidentes em 2009, em que acabou sendo substituido pelo Carini.
Aranha chegou em maio de 2009 e o Carini em setembro.
Aranha veio muito bem avaliado pelo desempenho na Ponte Preta, mas não soube ou não teve meios, de se manter como titular.
Lembremos: ele já havia perdido a vaga para Carini, ainda em 2009, quando o time tinha uma postura tática defensiva bem mais definida.
Penso que o Aranha pode se sentir magoado, mas não o direito de expressar essa mágoa, uma vez que a imputação de culpa exclusiva por tudo de errado que vinha acontecendo foi apenas uma das razões pelas quais ele acabou na reserva.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
2%; 2 partidas e 2 vitórias; 2 gols
2%
De acordo com os matemáticos de plantaão, após a vitória de ontem sobre o Palmeiras, o Galo tem em torno de 2% de chances de ser rebaixado.
Tudo bem, praticamente nos livramos desse mal, mas 2% significa que ainda temos problemas, e só vou sossegar quando estiver em 0% de risco.
Até porque, se formos verificar a matemática pura e simples, o Flamerda, que está um ponto à nossa frente, e tem 1% de chance de rebaixamento, de acordo com os mesmos matemáticos, pode terminar a próxima rodada na Z4, num cenário improvável, mas possível. Se pode acontecer com ele, pode acontecer com a gente...
E, em se tratando de Atlético, tudo é possível e, nesse caso, é melhor não bobear...
2 PARTIDAS e 2 VITÓRIAS
As duas próximas partidas do Galo (Goiás e SP) são extremamente traiçoeiras.
Muito embora o Goiás já esteja rebaixado, isso não quer dizer que seja jogo fácil para nós, especialmente se for confirmada a eliminação na Sulamericana. Pra coisa ficar melhor um pouquinho, é torcer para que eles eliminem o Palmeiras, o que não seria ruim.
Já o SP é outra coisa. Ninguém sabe como, efetivamente, ele deve atuar daqui pra frente. Ontem, contra o Fluminense, foi evidente a má vontade de jogar, para, claro, prejudicar o curintia, o que deu certo. Mas isso porque estava num momento de prejuízo direto contra o mais odiado dos seus adversários, até em resposta ao que aconteceu no ano passado. Mas e contra nós? Como será que o SP vai jogar? Não sei. E isso me preocupa, até mesmo se vencermos o Goiás, pois ainda dependeríamos, em tese, de um empate.
Por isso, as duas próximas rodadas são muito traiçoeiras, e precisamos, se não desesperadamente, mas pelo menos, com certeza, de duas vitórias, pra não dependermos de ninguém, e seguir em frente na série A, em 2011.
2 GOLS
Ontem, mais um gol do Galo não foi comemorado por seu marcador.
Diego Souza repetiu contra o Palmeiras o mesmo gesto que Obina tinha praticado contra o Flamengo.
Ora, permissa venia, isso já está virando uma palhaçada.
Quero ver os jogadores do meu time comemorando gols em todas as oportunidades, contra quem quer que seja.
Ainda mais na situação difícil que estamos vivendo, em que toda a força da torcida se transfere para o grupo, que faz a torcida vibrar de volta. Uma força única que toma conta de todos.
Por isso, os jogadores têm que parar com essa bobagem de não comemorar gols contra seus ex-clubes.
E, especialmente, Diego Souza, pois no Palmeiras ele foi praticamente escorraçado de lá, com muitos rindo de nós, quando foi anunciada sua contratação pelo Galo. E Obina por representar muito para a torcida do Galo, com seus gols importantes. E além disso, embora seja ídolo no flamíngua, sua saída também não foi das melhores.
Comemorar gols, seja contra quem for é obrigação, até porque, quem paga os seus salários é o Galo; quem grita seus nomes nas arquibancadas da Arena do Jacaré é a torcida do Galo.
De acordo com os matemáticos de plantaão, após a vitória de ontem sobre o Palmeiras, o Galo tem em torno de 2% de chances de ser rebaixado.
Tudo bem, praticamente nos livramos desse mal, mas 2% significa que ainda temos problemas, e só vou sossegar quando estiver em 0% de risco.
Até porque, se formos verificar a matemática pura e simples, o Flamerda, que está um ponto à nossa frente, e tem 1% de chance de rebaixamento, de acordo com os mesmos matemáticos, pode terminar a próxima rodada na Z4, num cenário improvável, mas possível. Se pode acontecer com ele, pode acontecer com a gente...
E, em se tratando de Atlético, tudo é possível e, nesse caso, é melhor não bobear...
2 PARTIDAS e 2 VITÓRIAS
As duas próximas partidas do Galo (Goiás e SP) são extremamente traiçoeiras.
Muito embora o Goiás já esteja rebaixado, isso não quer dizer que seja jogo fácil para nós, especialmente se for confirmada a eliminação na Sulamericana. Pra coisa ficar melhor um pouquinho, é torcer para que eles eliminem o Palmeiras, o que não seria ruim.
Já o SP é outra coisa. Ninguém sabe como, efetivamente, ele deve atuar daqui pra frente. Ontem, contra o Fluminense, foi evidente a má vontade de jogar, para, claro, prejudicar o curintia, o que deu certo. Mas isso porque estava num momento de prejuízo direto contra o mais odiado dos seus adversários, até em resposta ao que aconteceu no ano passado. Mas e contra nós? Como será que o SP vai jogar? Não sei. E isso me preocupa, até mesmo se vencermos o Goiás, pois ainda dependeríamos, em tese, de um empate.
Por isso, as duas próximas rodadas são muito traiçoeiras, e precisamos, se não desesperadamente, mas pelo menos, com certeza, de duas vitórias, pra não dependermos de ninguém, e seguir em frente na série A, em 2011.
2 GOLS
Ontem, mais um gol do Galo não foi comemorado por seu marcador.
Diego Souza repetiu contra o Palmeiras o mesmo gesto que Obina tinha praticado contra o Flamengo.
Ora, permissa venia, isso já está virando uma palhaçada.
Quero ver os jogadores do meu time comemorando gols em todas as oportunidades, contra quem quer que seja.
Ainda mais na situação difícil que estamos vivendo, em que toda a força da torcida se transfere para o grupo, que faz a torcida vibrar de volta. Uma força única que toma conta de todos.
Por isso, os jogadores têm que parar com essa bobagem de não comemorar gols contra seus ex-clubes.
E, especialmente, Diego Souza, pois no Palmeiras ele foi praticamente escorraçado de lá, com muitos rindo de nós, quando foi anunciada sua contratação pelo Galo. E Obina por representar muito para a torcida do Galo, com seus gols importantes. E além disso, embora seja ídolo no flamíngua, sua saída também não foi das melhores.
Comemorar gols, seja contra quem for é obrigação, até porque, quem paga os seus salários é o Galo; quem grita seus nomes nas arquibancadas da Arena do Jacaré é a torcida do Galo.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
RETA FINAL DIFÍCIL
Depois de importante, e saborosa vitória, contra o Flamíngua do pofexô, o Galo parte para seus três últimos jogos, nos quais só a vitória interessa, para não ter que depender de ninguém, nem ter que ficar fazendo conta.
E essa reta final é complicadíssima, podendo se mostrar traiçoeira, se o time não ficar esperto, pois, como disse o Técnico (isso mesmo, com T maiúsculo) Dorival Jr: não tem nada resolvido.
E não tem mesmo!
Depois da pressão que o Goiás fez na última rodada, confesso que tive uma certa preocupação do que pode acontecer quando o Galo o enfrentar, considerando a jogo contra o Guarani, o que pode, se não vencermos o Goiás, confirmar minha tese de que o Galo só joga bem contra time bom. Contra time fraco, pode até vencer, mas à custa do meu sofrimento diante da TV...
O mesmo pode valer contra o Palmeiras, que vai de time B, para garantir o jogo de volta na Sulamericana, que foi goleado pelo Atlético Goianiense.
Tudo bem que tivemos recente experiência contra o Palmeiras A, que sofreu pra se classificar contra nosso time B. Mas como muitosjá disseram: nosso time A ficou 24 rodadas na Z4. Creio que são momentos totalmente distintos, pois o pofexô foi o responsável direto por tão pífio desempenho.
E depois, o São Paulo. Apesar de não ter quaisquer outras pretensões, será a última rodada, aquela que pode definir nossa situação, e mesmo contra um time nessa situação, não podemos bobear.
Por isso, apesar do momento favorável, do astral bom no CT, durante os treinamentos, do retorno da confiança do grupo aumentando, e so bom momento individual de alguns jogadores, o time tem que ficar focado na busca das vitóirias, pois temos tudo para alcançar o único objetivo de 2010, que é permanecer na série A.
E essa reta final é complicadíssima, podendo se mostrar traiçoeira, se o time não ficar esperto, pois, como disse o Técnico (isso mesmo, com T maiúsculo) Dorival Jr: não tem nada resolvido.
E não tem mesmo!
Depois da pressão que o Goiás fez na última rodada, confesso que tive uma certa preocupação do que pode acontecer quando o Galo o enfrentar, considerando a jogo contra o Guarani, o que pode, se não vencermos o Goiás, confirmar minha tese de que o Galo só joga bem contra time bom. Contra time fraco, pode até vencer, mas à custa do meu sofrimento diante da TV...
O mesmo pode valer contra o Palmeiras, que vai de time B, para garantir o jogo de volta na Sulamericana, que foi goleado pelo Atlético Goianiense.
Tudo bem que tivemos recente experiência contra o Palmeiras A, que sofreu pra se classificar contra nosso time B. Mas como muitosjá disseram: nosso time A ficou 24 rodadas na Z4. Creio que são momentos totalmente distintos, pois o pofexô foi o responsável direto por tão pífio desempenho.
E depois, o São Paulo. Apesar de não ter quaisquer outras pretensões, será a última rodada, aquela que pode definir nossa situação, e mesmo contra um time nessa situação, não podemos bobear.
Por isso, apesar do momento favorável, do astral bom no CT, durante os treinamentos, do retorno da confiança do grupo aumentando, e so bom momento individual de alguns jogadores, o time tem que ficar focado na busca das vitóirias, pois temos tudo para alcançar o único objetivo de 2010, que é permanecer na série A.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
O Galo e a Sulamericana
A Copa Sulamericana, de patinho feio e torneio caça níqueis, se transformou na Luz Eterna que conduz à Salvação, digo, à Libertadores.
E, na visão do pofexô e do Presidente, com o elenco que estava sendo contratado, para a montagem de um supertime, que não concordei, porque já vi esse filme antes, era obrigação, questão de honra, ser vencido pelo Atlético.
Mas veio a dura realidade.
Realidade deduzida a partir do mau desempenho dos jogadores contratados, do técnico contratado, e da omissão da diretoria, que agiu tarde para curar o ferimento, jogando o Galo nas profundezas do abismo da tabela, que leva ao inferno da segundona.
E tal situação, associada a uma má preparação física, que só agora vem melhorando, mas que mesmo assim, ainda causa baixas, como no caso de Ricardinho, Fernandinho e Daniel Calvário, e até sustos, como nos casos de Diego Souza e Zé Luis, no último jogo, levou o Técnico Dorival Jr., esse sim, Técnico com letra maiúscula, a utilizar os jogadores não titulares, nas partidas da Sulamericana, a fim de poupar os titulares para o brasileirão, na saga de permanecer na primeira divisão.
E, como tudo o que diz respeito ao CAM, isso tem sido objeto de muita discussão, lógico.
Alguns dizem que não tem que poupar jogador, afinal, ganham muito bem pra isso e tem jogar mesmo, até porque, se for rebaixado, pelo menos tem condição de jogar a Libertadores no ano que vem. Além disso, afirmam, há ainda o risco de ser rebaixado mesmo com a mamata dada aos jogadores, e aí seria prejuízo duplo.
Já outros, dizem que tem que poupar mesmo, porque de que adianta jogar a Libertadores e disputar a segundona, pois, afinal, o prejuízo da segunda seria infinitamente superior aos benefícios da Libertadores. Além disso, como temos jogadores já desgatados fisicamente, decorrente da má preparação física da comissão anterior, o risco de novas lesões em jogadores importantes, como Obina, nessa reta final, traria o mesmo prejuízo duplo: nem Libertadores e nem Série A em 2011.
Os argumentos de ambos são bons, mas nos filiamos à segunda hipótese, defendida, não pelas mesmas trazões, claro, pelo técnico Dorival Jr.
Na nossa opinião, disputar a Séria A faz muito mais sentido, e rende mais para o CAM, do que disputar, correndo o risco de eliminação precoce, uma Libertadores disputando a Série B.
Não podemos correr riscos de novas lesões, especialmente em jogadores importantes, que possa prejudicar o nosso já prejudicado desempenho no campeonato brasileiro de 2010.
Nossos atletas já estão no seu limite físico, dada as circunstâncias do (mal) treinamento realizado ao longo dessa temporada pelo pofexô e sua turma. Volto a dizer: os, digamos, princípios de lesão, de Diego Souza e Zé Luis, no jogo contra o Santos, são um aviso do excesso de jogos diante de um preparo físico fraco, e não podemos correr o risco de perder esses jogadores, que bem ou mal, têm se esforçado para salvar o Galo. A mudança de postura do Diego Souza, por exemplo, é visível!
Vai que amanhã, considerando os interesses de diversos outros times que disputam posição com o Galo, Obina sofre uma lesão do tipo daquela sofrida contra o Guaratinguetá, que o afastou por mais de 6 meses de campo? Vai que o Réver sofre algo semelhante? E aí, como ficaríamos nos últimos 4 jogos do brasileiro, precisando de vencer 3?
Por essa razões é que acho que devemos poupar, sim, nossos titulares na Sulamericana.
Até porque, como vimos no primeiro jogo contra o Palmeiras, o time titular deles não é lá essas coisas não, e nosso time não titular é capaz de enfrentá-los de igual para igual. Basta concentração. Talvez, quando muito, uma substituiçãozinha no segundo tempo, tal como ocorreu no primeiro jogo, pra mudar o jogo pro nosso lado.
Mas desde que essa substituição não seja a entrada de Ricardo Bueno...
E, na visão do pofexô e do Presidente, com o elenco que estava sendo contratado, para a montagem de um supertime, que não concordei, porque já vi esse filme antes, era obrigação, questão de honra, ser vencido pelo Atlético.
Mas veio a dura realidade.
Realidade deduzida a partir do mau desempenho dos jogadores contratados, do técnico contratado, e da omissão da diretoria, que agiu tarde para curar o ferimento, jogando o Galo nas profundezas do abismo da tabela, que leva ao inferno da segundona.
E tal situação, associada a uma má preparação física, que só agora vem melhorando, mas que mesmo assim, ainda causa baixas, como no caso de Ricardinho, Fernandinho e Daniel Calvário, e até sustos, como nos casos de Diego Souza e Zé Luis, no último jogo, levou o Técnico Dorival Jr., esse sim, Técnico com letra maiúscula, a utilizar os jogadores não titulares, nas partidas da Sulamericana, a fim de poupar os titulares para o brasileirão, na saga de permanecer na primeira divisão.
E, como tudo o que diz respeito ao CAM, isso tem sido objeto de muita discussão, lógico.
Alguns dizem que não tem que poupar jogador, afinal, ganham muito bem pra isso e tem jogar mesmo, até porque, se for rebaixado, pelo menos tem condição de jogar a Libertadores no ano que vem. Além disso, afirmam, há ainda o risco de ser rebaixado mesmo com a mamata dada aos jogadores, e aí seria prejuízo duplo.
Já outros, dizem que tem que poupar mesmo, porque de que adianta jogar a Libertadores e disputar a segundona, pois, afinal, o prejuízo da segunda seria infinitamente superior aos benefícios da Libertadores. Além disso, como temos jogadores já desgatados fisicamente, decorrente da má preparação física da comissão anterior, o risco de novas lesões em jogadores importantes, como Obina, nessa reta final, traria o mesmo prejuízo duplo: nem Libertadores e nem Série A em 2011.
Os argumentos de ambos são bons, mas nos filiamos à segunda hipótese, defendida, não pelas mesmas trazões, claro, pelo técnico Dorival Jr.
Na nossa opinião, disputar a Séria A faz muito mais sentido, e rende mais para o CAM, do que disputar, correndo o risco de eliminação precoce, uma Libertadores disputando a Série B.
Não podemos correr riscos de novas lesões, especialmente em jogadores importantes, que possa prejudicar o nosso já prejudicado desempenho no campeonato brasileiro de 2010.
Nossos atletas já estão no seu limite físico, dada as circunstâncias do (mal) treinamento realizado ao longo dessa temporada pelo pofexô e sua turma. Volto a dizer: os, digamos, princípios de lesão, de Diego Souza e Zé Luis, no jogo contra o Santos, são um aviso do excesso de jogos diante de um preparo físico fraco, e não podemos correr o risco de perder esses jogadores, que bem ou mal, têm se esforçado para salvar o Galo. A mudança de postura do Diego Souza, por exemplo, é visível!
Vai que amanhã, considerando os interesses de diversos outros times que disputam posição com o Galo, Obina sofre uma lesão do tipo daquela sofrida contra o Guaratinguetá, que o afastou por mais de 6 meses de campo? Vai que o Réver sofre algo semelhante? E aí, como ficaríamos nos últimos 4 jogos do brasileiro, precisando de vencer 3?
Por essa razões é que acho que devemos poupar, sim, nossos titulares na Sulamericana.
Até porque, como vimos no primeiro jogo contra o Palmeiras, o time titular deles não é lá essas coisas não, e nosso time não titular é capaz de enfrentá-los de igual para igual. Basta concentração. Talvez, quando muito, uma substituiçãozinha no segundo tempo, tal como ocorreu no primeiro jogo, pra mudar o jogo pro nosso lado.
Mas desde que essa substituição não seja a entrada de Ricardo Bueno...
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Parece que o fôlego acabou
O jogo de ontem contra o Guarani foi, simplesmente, ridículo.
O time não foi nem sombra da equipe que enfrentou o crucru, e venceu, com raça, suor e sangue, e não chegou nem perto do que enfrentou o Botafogo, no último sábado, em que, mesmo perdendo, mostrou qualidade.
Ontem foi, mais uma vez, um amontoado de gente correndo pra lá e pra cá, sem efetividade, e quando chegava ao gol, perdia as chances claras.
O placar de ontem era pra ser uns 3x2, considerando as chances perdidas por Obina, Tardelli e Fernandinho, os milagres realizados por Renan Ribeiro, e ainda, a sorte descomunal do time, como no lance do Guarani, logo após a chance desperdiçada por Obina, em que o jogador deu um carrinho com o gol livre, mas não alcançou a bola.
Já disse que não vou comentar jogos, porque vamos dizer sempre a mesma coisa, e hoje não seria diferente, considerando a invenção do Dorival, com Mendez, o maior 171 do futebol esse ano (junto com Diego Souza), no meio campo, no lugar de Renan Oliveira. Por isso, paro aqui, com minhas manifestações sobre o jogo.
O que parece é que o fôlego acabou.
Parece que o time se encheu de confiança contra o Botafogo, depois da vitória sobre as marias, voltando a se achar, como se achava na época do Luxa. Partiu pra cima e, com as várias chances perdidas achou que, quando quisesse, resolveria. Excesso de confiança, que deu no que deu. Dois contraataques e dois gols...
E contra o Guarani, parece que o time sentiu o baque da derrota para o Botafogo, além da pressão descomunal pelo resultado, já que o jogo foi considerado o jogo do ano pro Galo. Muita afobação, pouco resultado, levando Dorival a reconhecer que esta foi a pior partida sobre seu comando.
Parece que o resultado contra o Botafogo fez a equipe se desanimar demais. Parece que o fôlego acabou, que a virada, a reação que se desenhava, já era...
Não digo que já era, mas, ao contrário de antes, já não digo que não vai ser...
REAGE GALO!
O time não foi nem sombra da equipe que enfrentou o crucru, e venceu, com raça, suor e sangue, e não chegou nem perto do que enfrentou o Botafogo, no último sábado, em que, mesmo perdendo, mostrou qualidade.
Ontem foi, mais uma vez, um amontoado de gente correndo pra lá e pra cá, sem efetividade, e quando chegava ao gol, perdia as chances claras.
O placar de ontem era pra ser uns 3x2, considerando as chances perdidas por Obina, Tardelli e Fernandinho, os milagres realizados por Renan Ribeiro, e ainda, a sorte descomunal do time, como no lance do Guarani, logo após a chance desperdiçada por Obina, em que o jogador deu um carrinho com o gol livre, mas não alcançou a bola.
Já disse que não vou comentar jogos, porque vamos dizer sempre a mesma coisa, e hoje não seria diferente, considerando a invenção do Dorival, com Mendez, o maior 171 do futebol esse ano (junto com Diego Souza), no meio campo, no lugar de Renan Oliveira. Por isso, paro aqui, com minhas manifestações sobre o jogo.
O que parece é que o fôlego acabou.
Parece que o time se encheu de confiança contra o Botafogo, depois da vitória sobre as marias, voltando a se achar, como se achava na época do Luxa. Partiu pra cima e, com as várias chances perdidas achou que, quando quisesse, resolveria. Excesso de confiança, que deu no que deu. Dois contraataques e dois gols...
E contra o Guarani, parece que o time sentiu o baque da derrota para o Botafogo, além da pressão descomunal pelo resultado, já que o jogo foi considerado o jogo do ano pro Galo. Muita afobação, pouco resultado, levando Dorival a reconhecer que esta foi a pior partida sobre seu comando.
Parece que o resultado contra o Botafogo fez a equipe se desanimar demais. Parece que o fôlego acabou, que a virada, a reação que se desenhava, já era...
Não digo que já era, mas, ao contrário de antes, já não digo que não vai ser...
REAGE GALO!
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Da Folha de S. Paulo de hoje 02/11/10
Gatos pingados Sem Maracanã e Mineirão e com ingressos mais caros , Campeonato Brasileiro tem pior média de público desde 2006
LUCAS REIS
DE SÃO PAULO
Ingressos mais caros, arenas em reformas, ressaca pós-Copa: tudo conspira para que o torcedor brasileiro abandone as arquibancadas.
O Brasileiro-2010 caminha para seu final com claros sinais de que terá seu pior público pagante desde 2006.
Até a 32ª rodada, a média de torcedores é de pouco mais de 14 mil pessoas por jogo. Pouco, quando comparado com as edições anteriores, considerando este mesmo estágio (seis rodadas do fim).
Entre 2007 e 2009, a média superou os 16 mil. Em 2006, ficou abaixo de 12 mil: coincidência ou não, naquela temporada o Nacional foi paralisado para a Copa do Mundo, assim como ocorrera agora.
Mas o que mais contribuiu para a queda do público foi o fechamento de dois gigantes. Maracanã e Mineirão, em obras para o Mundial-2014, foram substituídos pelo Engenhão e pequenos estádios no interior de Minas Gerais.
O Cruzeiro luta pelo título, e o Atlético-MG, para não cair. No Mineirão, certamente arrastariam multidões. Sem ele, a média de público oscila de 12 mil a 15 mil, só.
O líder Fluminense esperneou quando perdeu o Maracanã. Agora manda jogos no Engenhão, onde coloca, em média 21 mil torcedores.
Para efeito de comparação, o Flamengo, no ano passado, quando foi campeão, ostentou uma média de 40 mil pessoas no Macaranã.
No ano passado, juntos, Maracanã e Mineirão foram responsáveis por nada menos que 34% do público de todo o Brasileiro. Em 2010, Engenhão e os estádios de Sete Lagoas e Ipatinga, em Minas Gerais, somam somente 18% do público total.
Entre os paulistas, o Pacaembu virou o palco principal. Tanto que a arena tem a terceira melhor média de público de todo o campeonato: 21 mil pagantes. O problema é quando Palmeiras e São Paulo decidem (ou são obrigados a) jogar em Barueiri.
No domingo, o Palmeiras, que fechou o Parque Antarctica para reformas, atuou para 5.000 pessoas. O São Paulo, em fase ruim, tem atraído poucos torcedores ao Morumbi. Quando é obrigado a mandar jogos em Barueri, normalmente por causa de shows em sua arena, também tem tido públicos ruins.
Já o Santos, com seus altos e baixos, mantém uma média fraca de público na Vila Belmiro: pouco mais de 9.000 torcedores, em média.
Quem salva a turma paulista é o Corinthians, que atrai, em média, 26 mil torcedores, o melhor desempenho entre os 20 clubes do Campeonato Brasileiro-2010.
LUCAS REIS
DE SÃO PAULO
Ingressos mais caros, arenas em reformas, ressaca pós-Copa: tudo conspira para que o torcedor brasileiro abandone as arquibancadas.
O Brasileiro-2010 caminha para seu final com claros sinais de que terá seu pior público pagante desde 2006.
Até a 32ª rodada, a média de torcedores é de pouco mais de 14 mil pessoas por jogo. Pouco, quando comparado com as edições anteriores, considerando este mesmo estágio (seis rodadas do fim).
Entre 2007 e 2009, a média superou os 16 mil. Em 2006, ficou abaixo de 12 mil: coincidência ou não, naquela temporada o Nacional foi paralisado para a Copa do Mundo, assim como ocorrera agora.
Mas o que mais contribuiu para a queda do público foi o fechamento de dois gigantes. Maracanã e Mineirão, em obras para o Mundial-2014, foram substituídos pelo Engenhão e pequenos estádios no interior de Minas Gerais.
O Cruzeiro luta pelo título, e o Atlético-MG, para não cair. No Mineirão, certamente arrastariam multidões. Sem ele, a média de público oscila de 12 mil a 15 mil, só.
O líder Fluminense esperneou quando perdeu o Maracanã. Agora manda jogos no Engenhão, onde coloca, em média 21 mil torcedores.
Para efeito de comparação, o Flamengo, no ano passado, quando foi campeão, ostentou uma média de 40 mil pessoas no Macaranã.
No ano passado, juntos, Maracanã e Mineirão foram responsáveis por nada menos que 34% do público de todo o Brasileiro. Em 2010, Engenhão e os estádios de Sete Lagoas e Ipatinga, em Minas Gerais, somam somente 18% do público total.
Entre os paulistas, o Pacaembu virou o palco principal. Tanto que a arena tem a terceira melhor média de público de todo o campeonato: 21 mil pagantes. O problema é quando Palmeiras e São Paulo decidem (ou são obrigados a) jogar em Barueiri.
No domingo, o Palmeiras, que fechou o Parque Antarctica para reformas, atuou para 5.000 pessoas. O São Paulo, em fase ruim, tem atraído poucos torcedores ao Morumbi. Quando é obrigado a mandar jogos em Barueri, normalmente por causa de shows em sua arena, também tem tido públicos ruins.
Já o Santos, com seus altos e baixos, mantém uma média fraca de público na Vila Belmiro: pouco mais de 9.000 torcedores, em média.
Quem salva a turma paulista é o Corinthians, que atrai, em média, 26 mil torcedores, o melhor desempenho entre os 20 clubes do Campeonato Brasileiro-2010.
Nada está perdido
O Galo jogou bem contra o Botafogo, mas perdeu.
Nada a estranhar, considerando que esta foi a tônica de boa parte do campeonato, vide os jogos do primeiro turno contra crucru, corinthians, fluminense e São Paulo.
O que vi foram duas jogadas de contra ataque que resultaram em gols. Gols que não fizemos, embora tivéssemos muito mais chances. Só de finalizações foram 19 contra 10.
Fomos vítimas da própria armadilha que armamos contra vários adversários.
Mas acredito que fomos vítimas de nós mesmos. Um excesso de confiança de nossos atletas depois da vitória sofrida contra o arquirrival, certamente, deixou a todos mais relaxados.
Nessa hora, faz bem ouvir as palavras de Dorival Jr: nada está ganho e o trabalho não está concluído.
Se tivéssemos vencido o Botafogo certamente nossa missão estaria mais fácil.
Mas nada está perdido, afinal temos amanhão confronto direto contra adversário na luta contra o rebaixamento, adversário que, inclusive, já vecemos neste campeonato.
É a chance de ouro que temos nessa rodada.
Nada a estranhar, considerando que esta foi a tônica de boa parte do campeonato, vide os jogos do primeiro turno contra crucru, corinthians, fluminense e São Paulo.
O que vi foram duas jogadas de contra ataque que resultaram em gols. Gols que não fizemos, embora tivéssemos muito mais chances. Só de finalizações foram 19 contra 10.
Fomos vítimas da própria armadilha que armamos contra vários adversários.
Mas acredito que fomos vítimas de nós mesmos. Um excesso de confiança de nossos atletas depois da vitória sofrida contra o arquirrival, certamente, deixou a todos mais relaxados.
Nessa hora, faz bem ouvir as palavras de Dorival Jr: nada está ganho e o trabalho não está concluído.
Se tivéssemos vencido o Botafogo certamente nossa missão estaria mais fácil.
Mas nada está perdido, afinal temos amanhão confronto direto contra adversário na luta contra o rebaixamento, adversário que, inclusive, já vecemos neste campeonato.
É a chance de ouro que temos nessa rodada.
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