Os dias 09 e 10 de outubro de 2012 estão sendo dedicados a render as devidas homenagens aos senhores julgadores integrantes do STJD, devido à punição aplicada a Ronaldinho Gaúcho no lance com Kleber, na partida contra o Grêmio.
Um pé alto, tido como jogada violenta, sendo que nada foi marcado pelo árbitro, o sempre ruim, e por vezes, e nesse jogo especificamente, mal intencionado contra o Galo, Héber Roberto Lopes, que expulsou Cuca, por reclamação, apesar de ter respondido aos questionamentos de Cuca com sarcasmo.
Ora, se o árbitro, certo ou errado, nada apitou em campo, os integrantes do STJD se tornaram os apitadores de plantão de casos de urgência, para esse jogo!?
E conseguiram aplicar punição equivalente ao cartão vermelho não aplicado pelo árbitro!
É assim que funciona a Justiça Desportiva no Brasil!?
A carapuça de picaretagem já serve, há muito, ao STJD.
"Auditores" (esse é o nome correto, já que o STJD não é órgão do Poder Judiciário), é notoriamente conhecido pela defesa dos interesses do Eixo do Mal.
Os clubes de RJ e SP são evidentemente beneficiados há anos, e ninguém fala nada.
Desde sempre é assim.
Contra o Galo, poderemos listar vários casos.
Para ficar em um só, que citei no Twitter: em 1994, Atlético e Gambárinthians, disputavam, se não me engano, quartas de final, e no jogo de ida, no Mineirão, vencido pelo Galo por 1x0, Branco recebeu o terceiro cartão amarelo, e não jogaria o jogo da volta, no Pacaembu.
O que fez o Gambátrinthians!? Recorreu ao STJD e obteve um efeito suspensivo para o terceiro amarelo. Branco jogou, marcou um gol, e na soma dos resultados, fomos desclassificados.
DETALHE: o efeito suspensivo não é cabível para decisões tomadas em campo, somente contra decisões do próprio STJD.
Ou seja, o STJD alterou a interpretação para beneficiar a um time de SP.
Ontem, com Ronaldinho Gaúcho, o benefício voltou a ser para um time carioca, no caso o Fluminense, que disputa o título com o Galo.
Além de ser mais um capítulo da vingança eterna contra o Atlético, por parte dos órgãos que controlam o podre futebol brasileiro, pela saída conturbada de Ronaldinho do protegidinho flamengo...
Ora, a farsa está confirmada, porque a jurisprudência do próprio STJD, já aplicada em lances anteriormente levados à apreciação deles, não houve condenação: nem ao atleta, nem ao árbitro.
Alexandre Kalil tuitou que estava envergonhado de fazer parte do futebol brasileiro. Mas isso é pouco!
Com todo respeito, presidente, apenas se envergonhar, no twitter, não vai mudar essa podridão. Passou da hora do Galo voltar a ter força nos bastidores, perdida desde a briga pelas ligas. E cabe a você, apenas, isso!
A mariada foi forte nos anos 2000 por isso, porque dançou a música tocada pela CBF. Somente o torcedor pode ficar indignado na internet. Já você, presidente, não! Tá na hora de agir, especialmente nos bastidores.
Por outro lado, o jornalismo esportivo poderia fazer o mesmo papel do jornalismo investigativo. Enquanto a imprensa achar que só existe árbitros ruins, e não investigar as falcatruas, como deveria ser, o futebol continuará assim!
Foi assim que o Mensalão apareceu. Foi assim que Collor sofreu um impeachment!
Não será pelas mãos da torcida, nas redes sociais, sites e blogs, que haverá a mudança que todos desejamos.
Mas, se ninguém que tenha condições de agir, nada mudará....
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