terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SOBRE A REPORTAGEM DA REVISTA PLACAR

Li a reportagem da Placar (Galo Forte e... Gastador), em que conselheiros questionam a origem do dinheiro que tem garantido as contratações recentes do Galo.
Sobre esse assunto há muita especulação, que vai desde a falta de renda para tal investimento, passando pela dívida acumulada que o cluube tem (285milhoes), chegando ao Ricardo Guimarães.
A respeito da reportagem, existem três pontos que gostaria de frisar:
1. Em 2006, durante o ano da horrível série B, ouvi, de gente de dentro do clube, que há uma articulação para que a titularidade do Diamond Mall seja entregue ao Ricardo Guimarães como forma de pagamento da dívida. Por isso, não acredito que isso seja só boato. Pode não ser crível, ou realizável, mas não pode ser classificiado só como boato. E o fato de o BMG render ao Ricardo Guimarães R$400milhões por mês de lucro, como disse o Kalil, também não é suficiente para deixar todos calmos em relação a essa possibilidade. Cabe ao Conselho Deliberativo, apenas, evitar que isso aconteça, para evitar a dilapidação de um importante patrimônio. Cumpre esclarecer que a investigação realizada pelo MP é extremamente bem vinda, considerando que não pode ser correto, fato que questiono desde 2005, Ricardo Guimarães emprestar dinheiro ao Galo como pessoa física, a juros de pessoa jurícia bancária, e o Presidente Ricardo Guimarães aceitar a assumir em nome do Galo tal obrigação. Nesse ponto, concordo com a reportagem: há de se fazer uma "devassa" nas contas da admininstração Ricardo Guimarães, como fizeram na de Paulo Cury, em que muitos podres foram encontrados, mas que nenhuma providência, visando o ressarcimento dos cofres atleticanos, foi feita.
2. É engraçado ouvir de João Batista Ardizoni, que era Presidente do Conselho Deliberativo quando o Zizóquio renunciou, essas "denúncias" sendo que ele mesmo "picou a mula" no momento da confusão. Teve a oportunidade de assumir as rédeas no CAM, e resolver tudo isso que agora denuncia, mas preferiu sair em férias... A mesma coisa pode ser dita do conselheiro Manfredo Palhares, cuja única lembrança que tenho deste cidadão é ter-se juntado a Juca Kfouri numa entrevista concedida a este em seu programa "Juca Entrevista" na ESPN, fazendo as mesmas denúncias que faz agora. Porém, assim como Ardizoni, jamais agiu de modo a assumir algum cargo em que pudesse, efetivamente, lutar por mudanças. Aí, e isso serve para os dois, só reclamação não faz o mundo mudar...
3. A atual "apatia" do Conselhor Deliberativo do Galo é estranha. Ao mesmo tempo em que tudo parece OK, aparecem alguns conselheiros e "botam a "boca no trombone", fazendo "denúncias" mas o Conselho nada faz. Parecem que foram alijados do centro do poder e, agora, querem voltar. Ora, se efetivamente há alguma irregularidade na gestão dos recursos e do patrimônio do Clube, cabe, exclusivamente, ao Conselho que sejam tomadas as devidas providências. Assim como o próprio Conselho Deliberativo fez em relação à admininstração Paulo Cury, em que foram descobertas diversas irregularidades, mas infelizmente não foram tomadas as devidas providências para reverter esse prejuízo. Se o Conselho, efetivamente, tem informações de que coisas não estão corretas, que investigue e puna os culpados, até o Kalil, se for o caso, mas não venham com esse espírito de fofoqueira da praça, para soltar informações em publicações esportivas que não têm qualquer compromisso com Galo e sua torcida.
Por fim, resta salientar que a reportagem comete pelo menos um erro, ao dizer que a dívida com Ricardo Guimarães seria impagável, pois, somente a partir de 2012, quando voltam a correr os juros previstos no acordo, é que o Galo pagará R$200mil mensais mais 15% do valor da venda de algum jogador.
Entretanto, e parece que a reportagem não sabe disso, é que os 200mil já estão sendo pagos. Ou seja, no período de moratória, que é de 24 meses, já estão sendo realizados, e até o fim da moratória serão 4milhoes e 800mil reais. Além do percentual da venda de jogador. Isso o Kalil disse na entrevista concedida à equipe do GaloCast.
Além disso, o Galo não fez grandes compras de jogadores. Boa parte assinou contrato ao fim de seus contratos com seus antigos clubes, como Leonardo Silva e Richarlysson. Ou seja, o CAM não foi às compras, já que as compras caras foram feitas pelo investidor parceiro do Galo, que é uma empresa criada pelo BMG para isso. E daí, isso é coisa normal no futebol de hoje.
O que parece é que a Placar, simplesmente, não tinha o que falar sobre o CAM, o que, efetivamente, lhe causa uma redução de vendas, já que o Galo vende. Por isso, pegou essas informações vazias e destoadas da realidade, com conselheiros integrantes da oposição ao Kalil, que apesar de terem tido a chance de mudar as coisas se omitiram, e fizeram uma reportagem bomba, até para compensar as denúncias que fizeram recentemente contra as marias, e assim, poder alavancar um pouquinho as vendas da revistas aqui em Minas.

2 comentários:

  1. Concordo com boa parte do que vc disse. O que não concordo é levar a sério qualquer coisa dita por esse tal de Manfredo Palhares. Esse cara é estelionatário e contrabandista e tem processos contra si por esses crimes. O Juca Kfouri é um jornalista passional, que não gosta do Ricardo Guimarães nem do Kalil e como ainda manda em parte da imprensa esportiva paulista, planta esses boatos para enfraquecer todos os clubes que são adversários do Corinthians. Além disso, eles não engolem o fato de uma empresa mineira, o BMG, estar na camisa do "tradicional" São Paulo, o time da elite paulistana. Eles estão se roendo de inveja do time montado pelo Galo, essa é a verdade. Concordo com o Kalil quando ele diz que o Ricardo Guimarães não precisa de pressionar o Galo para tomar o Diamond Mall. Ele é atleticano e não vai fazer isso com o clube de coração. Ele, de fato, pode comprar o shopping que quiser.

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  2. Having a celebrity wear your clothing brand is usually good for business -- get your Ed Hardy Outlet dress on Kate Middleton, for instance, and you can pretty much expect sales to shoot through the roof. But if your brand is sported by a less-liked celebrity, it can turn into a brand catastrophe.Just ask Ed Hardy, who said having reality personality Jon Gosselin photographed in his clothing led to the brand's demise.
    That Jon Gosselin thing was the nail in the coffin,” the tattoo artist told the New York Post. “That’s what tanked it. Macy’s used to have a huge window display with Ed Hardy, and it filtered down and that’s why Macy’s dropped the brand.”
    Gosselin was frequently snapped by the paparazzi wearing the tattoo-inspired clothing brand during a 2009 yachting trip to Cannes. Sure, bonafide celebs such as Madonna had also publicly sported Hardy's clothing, but that apparently wasn't enough to combat the negative association brought on by the star of "Jon & Kate Plus 8.However, Hardy doesn't blame only Gosselin for sinking his clothing empire. He also points the finger at Christian Audigier, the French fashion designer who was responsible for getting Hardy's ink-inspired artwork onto clothing and other products.Christian worships celebrities so much, he will get next to anyone who is famous for anything,” Hardy told the Post. “If he could have gotten Charles Manson in a shirt, he would have.”Beam prohibit shades boast the wonderful background starting using their delivery within 1937.Beam prohibit is really a shades producer started in 1937 through bausch & lomb with regard to america military atmosphere corps.Couple of years previously, following a go up soaring.

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