segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

AVALIAÇÃO GERAL DE FIM DE ANO

CONTRATAÇÕES
Fim de ano e começa-se o esporte preferido do momento: especulações.
Especialmente no Galo, que depois do orçamento milianário, nunca antes apresentado por uma diretoria, faz com que até Ibrahimovic tenha chance de jogar no Galo.
Kleber, Richarlyson, Jóbson, Toró, Rafael Moura, Juan, foram só alguns dos nomes.
Sinceramente, isso enche, tem hora.
Não havendo o que dizer, diz-se qualquer coisa, porque pelo menos vende. E em se tratando de Atlético vende-se mais.
Vamos aguardar, até porque, muitos desses nomes são apostas arriscadas, cuja análise é melhor fazer depois de confirmadas, inclusive, em relação aos que vão permanecer no elenco.

LIÇÕES DE 2010 PARA 2011
O que importa em 2011 é que as duras lições de 2010 sejam assimiladas para não que os mesmos erros jamais sejam repetidos, pois, o que vimos em 2009, foi o mesmo discurso padrão do futebol, demite-se o técnico que não deu resultado esperado, para que um novo time seja montado. E não estou falando de Luxemburgo, mas de Celso Roth, que chegou, assim como o pofexô, com um planejamento de dois anos, cujos bins resultados ocorreram logo no primeiro, criando uma enorme expectativa na massa que acabou não se confirmando, muito mais pela limitação, evidente, do elenco, do que pelo trabalho do técnico. O que não foi o caso do pofexô, que tinha um time muito mais técnico que o de 2009, mas que não trabalhava.
Resultado: Dorival Jr. será o responsável pelo novo planejamento, o do biênio 2011/2012.
Confio que o trabalho com ele dará resultados, como os apresentados no crucru e no Santos, até porque temos bons jogadores no nosso elenco, que só precisam ser bem treinados, o que não ocorreu em 2010.

NOTA ESPECIAL DE FIM DE ANO
Neste 2010 sofremos mais que tudo com uma nova e real ameaça de rebaixamento. Isso seria cruel com uma torcida tão apaixonada como a do Galo.
Estou falando de torcedores e não dos bandidos que estão mídia policial, pela morte do torcedor adversário que, se era flor que se cheire, também não merecia morrer daquele jeito. Esses bandidos tem que ser presos, julgados, condenados pela legislação penal e banidos do mundo do futebol, por envergonharem, diretamente, o nome do Atlético, e indiretamente, os torcedores ditos comuns.
Mas quero falar, aqui, de coisa boa. Do verdadeiro torcedor do Galo.
E nisso, tenho que mencionar o Fael, do Cam1sa Do2e.
Acredito que todos os passageiros da GaloKombi já conhecem seu site, e eventualmente devem ter cruzado com ele em algum estádio onde o galo jogava.
Presto uma homenagem a toda sofrida torcida atleticada em nome do Fael, que morando em Caratinga, viajava na perigosa 381, semanalmente, para ver o Galo jogar em Belo Horizonte, e agora, morando em Belo Horizonte, viajou semanalmente a Sete Lagoas e a Ipatinga (bem pertinho de casa) para ver o Galo jogar. Sem falar nos filmes produzidos e lançados no site.
Esse cara merece o respeito de todos nós, torcedores do Clube Atlético Mineiro.

FELIZ NATAL E 2011 COM MUITOS TÍTULOS
Com isso, a GaloKombi se despede de 2010, desejando a todos um feliz natal e um 2011 cheio de títulos, que é o que todos nós merecemos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

KLEBER E RICHARLYSON

Nessa fase chata de especulações, os nomes de Kleber e Richarlyson são os que mais tem sido citados pelos torcedores e, ao mesmo tempo, os que mais criam celeuma, com argumentos diametralmente opostos, tomados de ira e desprezo.
O primeiro, Kleber, por sua recente passagem pelo crucru, em que suas atitudes em relação ao Galo geraram um ódio da torcida contra si, a ponto de muitos declararem que se ele for contratado não pisam no campo até sua saída.
Já em relação ao Richarlyson, a objeção é óbvia: sua alegada homossexualidade.
Contudo, acho que todas as avaliações estão equivocadas.
Em relação ao Kleber, acredito que o problema maior não sejam as ofensas que o mesmo fez a nós, nos clássicos disputados e nas entrevistas concedidas.
Acredito que o maior problema de sua contratação é sua conduta pessoal e profissional, apesar de ser um bom jogador, que transforma sua raiva em motivação a cada partida, o que é bom.
Kleber é um conhecido e reconhecido reclamão, um cara chato, murrinha. É conhecido pelo destempero em campo, pelas expulsões imbecis que sofre, causadas pela aceitação da provocação de seus adversários. Além disso é um reconhecido cai-cai, o que traz a ira dos árbitros, que leva, claro, a mais advertências e expulsões.
Além disso, seu passado profissional recente o prejudica: tanto no cruzeiro, quanto no Palmeiras, após desentendimentos (com diretoria, torcida, etc.), força sua saída. Some-se a isso as especulações de que esteja bichado.
O que quero dizer é: já pensou se ele vem, em momentos decisivos leva punições bobas e sofremos grande prejuízos? E quem garante que ele não vai se desenteder com a torcida, que não vai tolerar apresentações ruins, depois de "sofrido" na mão dele, e com isso ele começará o chororô via imprensa, "sugerindo" que sua saída será a melhor solução para todos.
O prejuízo será só nosso...
Quanto ao Richarlyson, o único problema que estão levantando contra ele são as suspeitas sobre sua homossexualidade. Ele treinando com a camisa rosa é a piada pronta que todas as marias querem.
Mas acredito que esse seja o mal menor.
Embora considere Richarlyson um ótimo jogador, ele também é inconstante, que toma atitudades "rebeldes" que acabam se tornando prejudiciais ao time. A sua última expulsão não entra nessa conta, já que esse jogo foi meio entregado ao florminense para prejudicar o gambárinthians. Mas o jogador já foi protagonista de cenas lamentáveis.
Se fossem opções, ou seja, ou um ou o outro, votaria no Richarlyson. Acredito que seja uma aposta menos arriscada que Kleber, já que o que temos que observar é a questão futebolística. As questões extracampo só devem ser consideradas se delas decorrer prejuízo ao clube dentro de campo. E nesse ponto Kleber é mais problema que Richarlyson.
Agora, a contratação do Kelber traria uma alegria pra nós: já pensou a quantidade de camisa 30 das marias que vão serr jogadas fora!?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sobre estádios, preços de ingresso e prejuízos

Depois de ler matéria do UOL Esportes, sobre os prejuízos de Altético, América e crucru, por causa da ausência do mineirão (quem quiser conferir clique aqui), já começo a pensar no preço dos ingressos para o campeonato mineiro, copa do brasil, brasileiro 2011 e, eventualmente, sulamericana.
Em 2010, o Galo passou a cobrar, no brasileiro e copa do brasil, ingressos mais caros, sob a justificativa de investimentos pesados no futebol. Ficou famosa a frase do presidente: "O ingresso é R$40,00 mas o Rever é nosso" (http://twitter.com/alexandrekalil).
Embora os investimentos tenham sido pesados, o resultado não veio, e preço dos ingressos despencou para justificar a ida da torcida ao campo, seja em Sete Lagoas, seja em Ipatinga. Até porque, o torcedor não quis pagar R$40,00 para assistir ao timinho que o Luxa colocou em campo, e ainda ter despesas de deslocamento, alimentação, golo, etc., fora o risco de vida de enfrentar essas estradas horríveis, com motoristas piores ainda, especialmente, na maldita BR381, em Ipatinga.
Considerando que o preço inicialmente praticado, R$40,00 a cadeira, e R$150,00 a cadeira especial, que de especial não tem nada, já que nem coberta é, fico pensando: quais serão os valores praticados para 2011?
O campeonato mineiro, tradicionalmente, tem um valor mais módico, por razões óbvias. Na copa do brasil, o preço, que já um pouco mais alto, ia recebendo aumentos progressivos na medida em que o Galo passava de fases. No brasileiro de mata-mata, a mesma coisa, mas a partir dos pontos corridos, o preço já era mais salgado.
Tudo feito em nome da necessidade de investimentos no futebol.
Tudo bem, vá lá. Mas, como toda regra de mercado, só haverá público para pagar caro se o espetáculo justificar o investimento, coisa que não ocorreu em 2010. Resultado: cadeira a R$5,00 (meia R$2,50) e a especial a R$50,00 (meia R$25,00).
Mas, mais que investimentos no futebol, o clube tem que considerar o conforto (ou a falta de) ao torcedor.
Pagar mais que R$20,00 na cadeira comum, e R$40,00 na especial, na Arena do Jacaré, é absurdo!
Mesmo com o time indo bem!
Afinal, ficar quarando no sol, ou ensopado na chuva, não justifica preço superior a esses. Até porque, além do ingresso, o torcedor ainda vai ter despesa de gasolina, ou passagem no ônibus ou van, e alimentação. Ou seja, sai caro pra qualquer um.
O Kalil tem que considerar isso, sim, afinal, é o torcedor a justificativa maior para o clube.
De que adianta cobrar caro, para o estádio ficar vazio!?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Poder do CAM

O Galo é, simplesmente, poderoso.
Tem o poder de mexer com toda a mídia. E agora, despertar a cobiça de vários clubes.
Primeiro, as atenções voltadas para a confirmação da permanência na série A, no jogo contra o Goiás. A atenção total da imprensa mineira. A mesma coisa com boa parte da imprensa nacional.
Agora, as especulações sobre as contratações para 2011.

Especulações que sempre fazem o Galo estar na mídia, especialmente agora, com o orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo, o que mostra, novamente, o poder que o Galo possui de concentrar as atenções de todos.
Dois exemplos: Juan, ex-flamengo, já está contratado; Diego Forlán é cogitado.
Muita calma nessa hora.
A atenção da mídia, e de vários clubes, já foi chamada.
Todos já estão atentos às movimentações do Galo, especialmente em razão da competência do Maluf, no garimpo de bons jogadores, o que faz dele o profissional mais cobiçado do futebol brasileiro.
Principalmente depois da aprovação unânime de um orçamento para o futebol de 100milhões.

Quantia suficiente para melhorar, e muito, o atual time que, conforme já disse neste espaço, se for bem treinado, bem preparado fisicamente, estará, sim, disputando títulos em 2011.
O ano que tem que ser o ano da virada, o ano da redenção.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

GOIÁS COMPROVOU MINHA TEORIA

A vitória de virada do goiás sobre o Palmeiras, pela Sulamericana, decretando a eliminação do time paulista, serviu para demonstrar que a minha teoria, apresentada aqui alguns posts atrás, de que a reta final do brasileirão seria difícil.
O Goiás mostrou que não tem essa de jogo gaha antes de apitado o final da partida. Mostrou raça e brio, para, pelo menos, salvar o ano do rebaixamento, com um título internacional. Afinal, era só o que restava ao grupo, totalmente desacreditado após a confirmação do descenso.
Muitos já começam a comemorar por antecipação nossa permanência na série A pelo simples fato de se imaginar que o Goiás irá, no próximo domingo, jogar com o time reserva. Mas o resultado de ontem serve de alerta, pois, mesmo com time reserva uma surpresa bem desagradável pode nos ser apresentada no domingo, como o Palmeiras recebeu ontem.
Contra o Goiás, com time titular ou reserva, prefiro continuar na mesma direção que o Técnico Dorival Jr tem seguido: a da cautela!
Não tem nada ganho, nada conquistado, pois, embora sejam mínimas nossas chances de rebaixamento, elas ainda existem, e com a matemática não se brinca.
Como disse antes: esses próximos jogos são altamente traiçoeiros e caberá aos nossos atletas não se levar pelo oba oba da torcida. Jogar com seriedade e atenção é o mínimo que teremos pela frente, se quisermos, já no domingo, diange da MASSA, confirmar a salvação deste ano, de triste lembrança, pela omissão do pofexô e da diretoria.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A MÁGOA DE ARANHA

Reproduzo aqui, o comentário que postei no Fórum do Galo:

Aranha pode até estar magoado.
Mas além dos problemas que o time todo possuía, certo é, também, que ele tem suas limitações, que ficaram evidentes em 2009, em que acabou sendo substituido pelo Carini.
Aranha chegou em maio de 2009 e o Carini em setembro.
Aranha veio muito bem avaliado pelo desempenho na Ponte Preta, mas não soube ou não teve meios, de se manter como titular.
Lembremos: ele já havia perdido a vaga para Carini, ainda em 2009, quando o time tinha uma postura tática defensiva bem mais definida.
Penso que o Aranha pode se sentir magoado, mas não o direito de expressar essa mágoa, uma vez que a imputação de culpa exclusiva por tudo de errado que vinha acontecendo foi apenas uma das razões pelas quais ele acabou na reserva.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

2%; 2 partidas e 2 vitórias; 2 gols

2%
De acordo com os matemáticos de plantaão, após a vitória de ontem sobre o Palmeiras, o Galo tem em torno de 2% de chances de ser rebaixado.
Tudo bem, praticamente nos livramos desse mal, mas 2% significa que ainda temos problemas, e só vou sossegar quando estiver em 0% de risco.
Até porque, se formos verificar a matemática pura e simples, o Flamerda, que está um ponto à nossa frente, e tem 1% de chance de rebaixamento, de acordo com os mesmos matemáticos, pode terminar a próxima rodada na Z4, num cenário improvável, mas possível. Se pode acontecer com ele, pode acontecer com a gente...
E, em se tratando de Atlético, tudo é possível e, nesse caso, é melhor não bobear...

2 PARTIDAS e 2 VITÓRIAS
As duas próximas partidas do Galo (Goiás e SP) são extremamente traiçoeiras.
Muito embora o Goiás já esteja rebaixado, isso não quer dizer que seja jogo fácil para nós, especialmente se for confirmada a eliminação na Sulamericana. Pra coisa ficar melhor um pouquinho, é torcer para que eles eliminem o Palmeiras, o que não seria ruim.
Já o SP é outra coisa. Ninguém sabe como, efetivamente, ele deve atuar daqui pra frente. Ontem, contra o Fluminense, foi evidente a má vontade de jogar, para, claro, prejudicar o curintia, o que deu certo. Mas isso porque estava num momento de prejuízo direto contra o mais odiado dos seus adversários, até em resposta ao que aconteceu no ano passado. Mas e contra nós? Como será que o SP vai jogar? Não sei. E isso me preocupa, até mesmo se vencermos o Goiás, pois ainda dependeríamos, em tese, de um empate.
Por isso, as duas próximas rodadas são muito traiçoeiras, e precisamos, se não desesperadamente, mas pelo menos, com certeza, de duas vitórias, pra não dependermos de ninguém, e seguir em frente na série A, em 2011.

2 GOLS
Ontem, mais um gol do Galo não foi comemorado por seu marcador.
Diego Souza repetiu contra o Palmeiras o mesmo gesto que Obina tinha praticado contra o Flamengo.
Ora, permissa venia, isso já está virando uma palhaçada.
Quero ver os jogadores do meu time comemorando gols em todas as oportunidades, contra quem quer que seja.
Ainda mais na situação difícil que estamos vivendo, em que toda a força da torcida se transfere para o grupo, que faz a torcida vibrar de volta. Uma força única que toma conta de todos.
Por isso, os jogadores têm que parar com essa bobagem de não comemorar gols contra seus ex-clubes.
E, especialmente, Diego Souza, pois no Palmeiras ele foi praticamente escorraçado de lá, com muitos rindo de nós, quando foi anunciada sua contratação pelo Galo. E Obina por representar muito para a torcida do Galo, com seus gols importantes. E além disso, embora seja ídolo no flamíngua, sua saída também não foi das melhores.
Comemorar gols, seja contra quem for é obrigação, até porque, quem paga os seus salários é o Galo; quem grita seus nomes nas arquibancadas da Arena do Jacaré é a torcida do Galo.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

RETA FINAL DIFÍCIL

Depois de importante, e saborosa vitória, contra o Flamíngua do pofexô, o Galo parte para seus três últimos jogos, nos quais só a vitória interessa, para não ter que depender de ninguém, nem ter que ficar fazendo conta.
E essa reta final é complicadíssima, podendo se mostrar traiçoeira, se o time não ficar esperto, pois, como disse o Técnico (isso mesmo, com T maiúsculo) Dorival Jr: não tem nada resolvido.
E não tem mesmo!
Depois da pressão que o Goiás fez na última rodada, confesso que tive uma certa preocupação do que pode acontecer quando o Galo o enfrentar, considerando a jogo contra o Guarani, o que pode, se não vencermos o Goiás, confirmar minha tese de que o Galo só joga bem contra time bom. Contra time fraco, pode até vencer, mas à custa do meu sofrimento diante da TV...
O mesmo pode valer contra o Palmeiras, que vai de time B, para garantir o jogo de volta na Sulamericana, que foi goleado pelo Atlético Goianiense.
Tudo bem que tivemos recente experiência contra o Palmeiras A, que sofreu pra se classificar contra nosso time B. Mas como muitosjá disseram: nosso time A ficou 24 rodadas na Z4. Creio que são momentos totalmente distintos, pois o pofexô foi o responsável direto por tão pífio desempenho.
E depois, o São Paulo.  Apesar de não ter quaisquer outras pretensões, será a última rodada, aquela que pode definir nossa situação, e mesmo contra um time nessa situação, não podemos bobear.
Por isso, apesar do momento favorável, do astral bom no CT, durante os treinamentos, do retorno da confiança do grupo aumentando, e so bom momento individual de alguns jogadores, o time tem que ficar focado na busca das vitóirias, pois temos tudo para alcançar o único objetivo de 2010, que é permanecer na série A.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Galo e a Sulamericana

A Copa Sulamericana, de patinho feio e torneio caça níqueis, se transformou na Luz Eterna que conduz à Salvação, digo, à Libertadores.
E, na visão do pofexô e do Presidente, com o elenco que estava sendo contratado, para a montagem de um supertime, que não concordei, porque já vi esse filme antes, era obrigação, questão de honra, ser vencido pelo Atlético.
Mas veio a dura realidade.
Realidade deduzida a partir do mau desempenho dos jogadores contratados, do técnico contratado, e da omissão da diretoria, que agiu tarde para curar o ferimento, jogando o Galo nas profundezas do abismo da tabela, que leva ao inferno da segundona.
E tal situação, associada a uma má preparação física, que só agora vem melhorando, mas que mesmo assim, ainda causa baixas, como no caso de Ricardinho, Fernandinho e Daniel Calvário, e até sustos, como nos casos de Diego Souza e Zé Luis, no último jogo, levou o Técnico Dorival Jr., esse sim, Técnico com letra maiúscula, a utilizar os jogadores não titulares, nas partidas da Sulamericana, a fim de poupar os titulares para o brasileirão, na saga de permanecer na primeira divisão.
E, como tudo o que diz respeito ao CAM, isso tem sido objeto de muita discussão, lógico.
Alguns dizem que não tem que poupar jogador, afinal, ganham muito bem pra isso e tem jogar mesmo, até porque, se for rebaixado, pelo menos tem condição de jogar a Libertadores no ano que vem. Além disso, afirmam, há ainda o risco de ser rebaixado mesmo com a mamata dada aos jogadores, e aí seria prejuízo duplo.
Já outros, dizem que tem que poupar mesmo, porque de que adianta jogar a Libertadores e disputar a segundona, pois, afinal, o prejuízo da segunda seria infinitamente superior aos benefícios da Libertadores. Além disso, como temos jogadores já desgatados fisicamente, decorrente da má preparação física da comissão anterior, o risco de novas lesões em jogadores importantes, como Obina, nessa reta final, traria o mesmo prejuízo duplo: nem Libertadores e nem Série A em 2011.
Os argumentos de ambos são bons, mas nos filiamos à segunda hipótese, defendida, não pelas mesmas trazões, claro, pelo técnico Dorival Jr.
Na nossa opinião, disputar a Séria A faz muito mais sentido, e rende mais para o CAM, do que disputar, correndo o risco de eliminação precoce, uma Libertadores disputando a Série B.
Não podemos correr riscos de novas lesões, especialmente em jogadores importantes, que possa prejudicar o nosso já prejudicado desempenho no campeonato brasileiro de 2010.
Nossos atletas já estão no seu limite físico, dada as circunstâncias do (mal) treinamento realizado ao longo dessa temporada pelo pofexô e sua turma. Volto a dizer: os, digamos, princípios de lesão, de Diego Souza e Zé Luis, no jogo contra o Santos, são um aviso do excesso de jogos diante de um preparo físico fraco, e não podemos correr o risco de perder esses jogadores, que bem ou mal, têm se esforçado para salvar o Galo. A mudança de postura do Diego Souza, por exemplo, é visível!
Vai que amanhã, considerando os interesses de diversos outros times que disputam posição com o Galo, Obina sofre uma lesão do tipo daquela sofrida contra o Guaratinguetá, que o afastou por mais de 6 meses de campo? Vai que o Réver sofre algo semelhante? E aí, como ficaríamos nos últimos 4 jogos do brasileiro, precisando de vencer 3?
Por essa razões é que acho que devemos poupar, sim, nossos titulares na Sulamericana.
Até porque, como vimos no primeiro jogo contra o Palmeiras, o time titular deles não é lá essas coisas não, e nosso time não titular é capaz de enfrentá-los de igual para igual. Basta concentração. Talvez, quando muito, uma substituiçãozinha no segundo tempo, tal como ocorreu no primeiro jogo, pra mudar o jogo pro nosso lado.
Mas desde que essa substituição não seja a entrada de Ricardo Bueno...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Não Somos o Cam1sa Do2e, mas temos nosso Quintotube

Parece que o fôlego acabou

O jogo de ontem contra o Guarani foi, simplesmente, ridículo.
O time não foi nem sombra da equipe que enfrentou o crucru, e venceu, com raça, suor e sangue, e não chegou nem perto do que enfrentou o Botafogo, no último sábado, em que, mesmo perdendo, mostrou qualidade.
Ontem foi, mais uma vez, um amontoado de gente correndo pra lá e pra cá, sem efetividade, e quando chegava ao gol, perdia as chances claras.
O placar de ontem era pra ser uns 3x2, considerando as chances perdidas por Obina, Tardelli e Fernandinho, os milagres realizados por Renan Ribeiro, e ainda, a sorte descomunal do time, como no lance do Guarani, logo após a chance desperdiçada por Obina, em que o jogador deu um carrinho com o gol livre, mas não alcançou a bola.
Já disse que não vou comentar jogos, porque vamos dizer sempre a mesma coisa, e hoje não seria diferente, considerando a invenção do Dorival, com Mendez, o maior 171 do futebol esse ano (junto com Diego Souza), no meio campo, no lugar de Renan Oliveira. Por isso, paro aqui, com minhas manifestações sobre o jogo.
O que parece é que o fôlego acabou.
Parece que o time se encheu de confiança contra o Botafogo, depois da vitória sobre as marias, voltando a se achar, como se achava na época do Luxa. Partiu pra cima e, com as várias chances perdidas achou que, quando quisesse, resolveria. Excesso de confiança, que deu no que deu. Dois contraataques e dois gols...
E contra o Guarani, parece que o time sentiu o baque da derrota para o Botafogo, além da pressão descomunal pelo resultado, já que o jogo foi considerado o jogo do ano pro Galo. Muita afobação, pouco resultado, levando Dorival a reconhecer que esta foi a pior partida sobre seu comando.
Parece que o resultado contra o Botafogo fez a equipe se desanimar demais. Parece que o fôlego acabou, que a virada, a reação que se desenhava, já era...
Não digo que já era, mas, ao contrário de antes, já não digo que não vai ser...
REAGE GALO!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Da Folha de S. Paulo de hoje 02/11/10

Gatos pingados Sem Maracanã e Mineirão e com ingressos mais caros , Campeonato Brasileiro tem pior média de público desde 2006

LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

Ingressos mais caros, arenas em reformas, ressaca pós-Copa: tudo conspira para que o torcedor brasileiro abandone as arquibancadas.
O Brasileiro-2010 caminha para seu final com claros sinais de que terá seu pior público pagante desde 2006.
Até a 32ª rodada, a média de torcedores é de pouco mais de 14 mil pessoas por jogo. Pouco, quando comparado com as edições anteriores, considerando este mesmo estágio (seis rodadas do fim).
Entre 2007 e 2009, a média superou os 16 mil. Em 2006, ficou abaixo de 12 mil: coincidência ou não, naquela temporada o Nacional foi paralisado para a Copa do Mundo, assim como ocorrera agora.
Mas o que mais contribuiu para a queda do público foi o fechamento de dois gigantes. Maracanã e Mineirão, em obras para o Mundial-2014, foram substituídos pelo Engenhão e pequenos estádios no interior de Minas Gerais.
O Cruzeiro luta pelo título, e o Atlético-MG, para não cair. No Mineirão, certamente arrastariam multidões. Sem ele, a média de público oscila de 12 mil a 15 mil, só.

O líder Fluminense esperneou quando perdeu o Maracanã. Agora manda jogos no Engenhão, onde coloca, em média 21 mil torcedores.
Para efeito de comparação, o Flamengo, no ano passado, quando foi campeão, ostentou uma média de 40 mil pessoas no Macaranã.
No ano passado, juntos, Maracanã e Mineirão foram responsáveis por nada menos que 34% do público de todo o Brasileiro. Em 2010, Engenhão e os estádios de Sete Lagoas e Ipatinga, em Minas Gerais, somam somente 18% do público total.
Entre os paulistas, o Pacaembu virou o palco principal. Tanto que a arena tem a terceira melhor média de público de todo o campeonato: 21 mil pagantes. O problema é quando Palmeiras e São Paulo decidem (ou são obrigados a) jogar em Barueiri.
No domingo, o Palmeiras, que fechou o Parque Antarctica para reformas, atuou para 5.000 pessoas. O São Paulo, em fase ruim, tem atraído poucos torcedores ao Morumbi. Quando é obrigado a mandar jogos em Barueri, normalmente por causa de shows em sua arena, também tem tido públicos ruins.
Já o Santos, com seus altos e baixos, mantém uma média fraca de público na Vila Belmiro: pouco mais de 9.000 torcedores, em média.
Quem salva a turma paulista é o Corinthians, que atrai, em média, 26 mil torcedores, o melhor desempenho entre os 20 clubes do Campeonato Brasileiro-2010.

Nada está perdido

O Galo jogou bem contra o Botafogo, mas perdeu.
Nada a estranhar, considerando que esta foi a tônica de boa parte do campeonato, vide os jogos do primeiro turno contra crucru, corinthians, fluminense e São Paulo.
O que vi foram duas jogadas de contra ataque que resultaram em gols. Gols que não fizemos, embora tivéssemos muito mais chances. Só de finalizações foram 19 contra 10.
Fomos vítimas da própria armadilha que armamos contra vários adversários.
Mas acredito que fomos vítimas de nós mesmos. Um excesso de confiança de nossos atletas depois da vitória sofrida contra o arquirrival, certamente, deixou a todos mais relaxados.
Nessa hora, faz bem ouvir as palavras de Dorival Jr: nada está ganho e o trabalho não está concluído.
Se tivéssemos vencido o Botafogo certamente nossa missão estaria mais fácil.
Mas nada está perdido, afinal temos amanhão confronto direto contra adversário na luta contra o rebaixamento, adversário que, inclusive, já vecemos neste campeonato.
É a chance de ouro que temos nessa rodada.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CARTA ABERTA AO BAUXITA

Acredito todos os poucos passageiros da GaloKombi ouvem, acompanham, ou pelo menos, conhecem o programa 98 Futebol Clube, da Rádio 98FM.
O formato do programa, que tem a intenção de informar o ouvinte sobre os principais clubes mineiros, campeonatos, apresentando algumas notícias gerais e fatos curiosos sobre o futebol e outros esportes, é sensacional, e tem como ponto alto o bom humor, especialmente com time de perfeitos imitadores que fazem parte da trupe.
O Padre, na defesa do Galo e zoação de tudo e de todos, até do elenco do Galo; o Igor apresentando as notícias, fazendo um excelente trabalho como repórter, municiando até outros colegas sobre as categorias de base, tal como ficou consignado no programa de ontem, com a presença do Dudu, que confessou a ajudinha ainda na época em que este integrava a bancada do alterosa esporte, acompanhando jogos e treinos; além da "presença" dos inigualáveis Roberto Abracadabras, Miltão Riberão das Neves e do Albertinho Lumbriga. E ainda o apresentador Gilbert, que mesmo sendo atleticano, faz uma excelente mediação entre todos os clubes e integrantes, mantendo a imparcialidade do programa, da programação e da rádio.
Entretando, tudo que é bom sempre tem alguma coisa pra atrapalhar e não deixar ser perfeito...
O ponto, ou melhor, o DESTAQUE negativo é o sr. Bauxita.
Posso estar enganado, mas o acho um cara chato, mal educado e desrespeitoso. Sempre fazendo brincadeirinhas de mal gosto, com insinuações que a boa educação não permite que seja feita no horário em que o programa é transmitido.
Frequentemente o Gilbert para uns apertos pra dar uma segurada no cara, tamanho é o destempero desse senhor. Mesmo tendo o mesmo mote, ou seja, a defesa do crucru e a zoação do arquirrival, Albertinho Lumbriga e Miltão Ribeirão das Neves, não baixam o nível como o Bauxita o faz. Fazem suas piadas, mas sem a agressividade característica do Bauxita.
As constantes interrupções aos colegas são irritantes. Interrompe o Igor, interrompe a Nati, tenta fazer as imitações dos outros, atrapalha o andamento do programa, grita ao microfone, grita com os ouvintes, especialmente os adversários de seu clubinho azul. Tudo é motivo de piadinhas, mesmo aquilo que é informação, e que são sempre feitas nos momentos errados. Atrapalha o ritmo e o andamento do programa, perpetuando sua voz e comportamentos irritantes.
E, pecado dos pecados, fica fazendo uma "vozinha" ao fundo, trocando a letra da música da chamada do noticiário do Galo, tocada pelo Galo Rock Band (Atlético, gostamos muito de você, alegria de viver, vai jogar a série B...).
E no programa de hoje isso foi motivo de reclamação por parte do Igor. PQP! Finalmente alguém reclamou com ele.
Sinceramente, desculpem-me pelo desabafo, mas estou começando a ficar de saco cheio dos comentários e intervenções desse sujeito e já estou pensando em voltar a ouvir o Pânico na hora do almoço, quando vou e volto de casa (sim, eu consigo almoçar em casa!), pra não ter que passar a raiva e o incômodo que esse cara me faz passar. Lamento, mas penso assim, e estou usando este espaço para desabafar, que é o que me resta, além de mudar a estação...
Sei de muitas pessoas, atleticanos e mariazinhas, que deixaram de ver o alterosa esportes e agora o 98FC, por causa dele.
Bauxita, me desculpe, mas por mais que muitos digam que você seja boa pessoa, como o Igor já fez, diretamente a mim, e o Dudu, no programa de ontem, no 98FC, assim como na época em que integrava a bancada do alterosa esportes, sua atitude agressiva e desrespeitosa, que somente perde para o desclassificado do Serginho (que dispensa apresentações...), servem apenas para afastar as pessoas e o público de vc.
Bauxita, entenda uma coisa: no programa você não é torcedor. Você é apresentador e está aí apenas para informar. Seu comportamento é de torcedor, e de torcedor agressivo, de arquibancada, que não é onde vc está.
Aprenda com o Igor a separar o profissional do torcedor, a fazer comentários inteligentes, nos momentos certos. Aprenda com ele a fazer graça com o time dos outros com a devida sutileza. Não da forma agressiva como vc faz hoje.
Tenho certeza que todos irão ganhar: o programa, a rádio, os ouvintes e, especialmente, VOCÊ!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

10 NOTAS SOBRE ATLÉTICO X PALMEIRAS

1. Diego Macedo e Ricardo Bueno não tem condições de jogar no Galo.
2. Obina é o cara! Obina/2010 = Tardelli/2009
3. Se tivéssemos jogado com o time titular, ou com mais titulares, garantiríamos a classificação aqui.
4. Felipão está ficando gagá.
5. Arbitragem foi muito frouxa. No lance do penalti, que não foi, mas azar, tinha que ter dado uns 3 cartões amarelos e pelo menos um vermelho.
6. É gratificante ver a evolução de Diego Souza.
7. Renan Ribeiro vai pra seleção antes do Fabicha!
8. Neto Berola é garantia de velocidade no ataque, sua saída foi sentida ontem, mas ele ainda tem que ser muito bem treinado para não perder os gols que vem perdendo.
9. Daniel Carvalho deve pensar seriamente na sua aposentadoria.
10. Com Dorival Jr., 2011 será bem diferente.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Do Blog do Cosme Rímoli

Só o Capitão Nascimento e Dorival Júnior para consertar o estrago de Luxemburgo no Atlético Mineiro…

Dorival Júnior está fazendo o impossível para salvar o Atlético Mineiro do rebaixamento.
A começar por enfrentar o próprio presidente Alexandre Kalil.
O dirigente acreditava que a única solução para tentar consertar o estrago deixado por Luxemburgo seria dinheiro.
Estava disposto a pagar a maior premiação do Brasil se os seus jogadores conseguissem manter o clube na Série A.
Talvez até mesmo maior prêmio do que o futuro campeão do País.
Só que Dorival insistiu que o problema nunca foi dinheiro.
Mas a falta de comprometimento.
Luxemburgo escolheu atletas rodados e sem história de envolvimento com os clubes por onde passaram como reforços para o Brasileiro.
Dorival não sentiu maior emoção nestes jogadores depois da sua estreia com derrota para o Grêmio.
E tratou de mudar a filosofia de trabalho.
Ao contrário do que era com Luxemburgo, os treinamentos passaram a ser em dois períodos.
Principalmente pela manhã, coisa que não acontecia.
Dorival Júnior fez questão de comandar todos os treinos.
Inspirado em José Mourinho, Luxemburgo só assumia de verdade o treinamento nas sextas-feiras.
Dorival Júnior acabou com o falso glamour que tanto agradava Kalil.
Tratou de colocar em campo uma equipe competitiva, compacta, com forte poder de marcação.
E contragolpe em alta velocidade.
Viu a bobagem que era a estratégia anterior de tocar a bola com calma para tentar vencer o jogo apenas no talento.
O novo treinador percebeu que o time não estava mais acostumado a marcar, a brigar pela bola.
As cobranças passaram a ser tão duras quanto criativas.
Discretamente, ele deixou Alexandre Kalil e o diretor Eduardo Maluf longe dos vestiários.
Os palpites terminaram.
Os jogadores perceberam o forte comando de Dorival.
Forte o suficiente para acabar com o complexo de grandeza da diretoria.
Antes de sonhar em ganhar a Sul-Americana e sonhar com a Libertadores de 2011, muito mais importante era não ver o Atlético Mineiro rebaixado de novo para a Série B.
E o técnico conseguiu o impossível.
Convenceu Kalil a priorizar o Brasileiro de forma absoluta.
O dirigente aceitou, percebendo o quanto eram vazios os sonhos de conquista da América, a internacionalização do Atlético Mineiro, proposta por Luxemburgo.
O fundamental era continuar na elite dos clubes brasileiros.
E aceitou.
Tanto que Dorival Júnior, Kalil e até a torcida sabem, e não se importam, do enorme favoritismo do Palmeiras nas quartas-de-final da Sul-Americana.
Importante de verdade são as sete partidas que restam pelo Brasileiro.
A vitória no clássico contra o Cruzeiro, só com torcedores azuis, foi fundamental nesta corrida de recuperação.
Para entender a façanha, nada como desvendar o criativo segredo de Dorival Júnior.
Impressionado com os filmes Tropa de Elite e Tropa de Elite 2, o treinador fez um dos capitães do Bope que inspiraram José Padilha a dar uma palestra antes do clássico.
Paulo Storani foi para Uberlândia e insuflou os jogadores do Atlético Mineiro.
Eles entraram no Parque do Sabiá como se estivessem subindo o morro, sem medo de nada e de ninguém.
Se impuseram diante dos inimigos.
Chegaram até a estar vencendo por 4 a 1 o Cruzeiro, então líder do Brasileiro.
Jogadores malemolentes como Tardelli e Diego Souza pareciam outros em campo.
A palestra do capitão do Bope entrou no coração, na alma de Obina.
Assim Dorival Júnior está conseguindo a maior façanha do Brasileiro.
Está conseguindo ressuscitar o morto Atlético Mineiro de Luxemburgo.
Mostrar a grande bobagem que a diretoria do Santos fez ao optar por sua demissão em vez de punir Neymar como deveria.
E acordar Alexandre Kalil.
Quando o presidente do Atlético Mineiro for contratar treinador vai pensar no presente e não no passado, no currículo de quem vai comandar seu time.
Porque, se Luxemburgo continuasse, nem o Bope e a Swat juntos salvariam o clube da Série B...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

COMO COMENTAR O CLÁSSICO QUE NÃO VI?

Simples,

Pela possibilidade de tocar a tensão que pairava sob a cidade;
Pela medição dos gritos nas janelas;
Pela euforia da torcida nas janelas no momentos dos gols;
Pela sirene acionada da viatura policial, comemorando o 3º gol de Obina;
Pelas mensagens enviadas no twitter;
Enfim, pela simples razão de ser atleticano.

Por isso, mesmo sem ter assistido o clássico, posso dizer que:
Foi o jogo da virada;
Foi o jogo de lavar a alma;
O jogo que puniu a soberba;
A partida que mostrou quem é a maior e melhor torcida de Minas;
Foi um jogo de demonstração de força e garra, como convém a Galo Doido;
O jogo de quase enfartar este missivista;
O jogo para extravasar o stress, a angústia e o sofrimento de uma nação;
O jogo para exorcizar o fantasma do "projeto".

Enfim, foi o jogo do ano! O Clássico da década, com vitória do Galo. Uma vitória com todos os ingredientes que estamos acostumados: raça, superação, sofrimento e, no final, a alegria incontida!

Obrigado Obina!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ALERTA AO BRASIL PARA A COPA 2014 - texto retirado da Folha de S. Paulo de 14/10/10

África ignora legado da Copa-10
FUTEBOL
Liga local pouco utiliza estádios do Mundial, e, quando faz isso, eles ficam vazios

PAULO COBOS
EDITOR-ASSISTENTE DE ESPORTE

Não deu outra. Os enormes e luxuosos estádios construídos para a Copa do Mundo da África do Sul não servem para o futebol local.
A recém-iniciada temporada da liga sul-africana expõe essa cruel realidade.
Os clubes fogem das arenas do último Mundial. Das 96 partidas da liga até o final do ano, apenas 20, ou pouco mais de um quinto do total, foram marcadas para um dos dez estádios erguidos para o Mundial, que juntos custaram mais de R$ 4 bilhões.
Dos nove jogos realizados até agora em arenas da Copa, só a rodada dupla de abertura, disputada na Cidade do Cabo, teve um público bom.
Foram usados diversos tipos de promoção para a distribuição de ingressos, e 43 mil torcedores foram à partida, pouco mais da metade da capacidade do estádio.
Nos outros sete jogos, o público presente foi um grão de areia na imensidão das arquibancadas -a média ficou em 3,2 mil torcedores.
Segundo dados oficiais da liga sul-africana, o jogo entre Platinum Stars e AmaZulu levou só 200 pessoas ao Royal Bafokeng Stadium, que tem capacidade para 46 mil torcedores. No Mundial, abrigou até jogo da Inglaterra.
Principal palco da Copa, quando recebeu mais de 80 mil fãs por jogo, o Soccer City, em Johannesburgo, só abrigou um duelo da primeira divisão sul-africana. E apenas 5 mil pessoas viram o empate sem gols entre Orlando Pirates e Free State Stars.
Até estádios mais modestos, como o de Bloemfontein, foram preteridos por outros ainda mais espartanos.
Os clubes do país preferem estádios menores e mais próximos às suas sedes, diminuindo, assim, a chance de prejuízo. A própria federação sul-africana reconhece que os gastos com as instalações do Mundial são proibitivos para os padrões locais.
Só para a limpeza das arenas após os jogos, calcula a federação, é necessário um investimento, em material e contratação de pessoal, de pouco mais de R$ 45 mil.
Antes do início da temporada da liga, o futebol sul- -africano já dava sinais que é muito pequeno para os estádios do último Mundial.
Um torneio de pré-temporada com os oito melhores clubes do ano anterior não teve jogos marcados para os estádios da Copa. Os organizadores diziam que eles eram "muito grandes" para o porte do futebol do país.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

RESUMÃO

Em face do afastamento das atividades do dia-a-dia do blog, passo ao resumão dos fatos relevantes dos últimos dias, relacionados ao Glorioso.

Brasileirão 2010
O Galo começou a dar sinais de vida, com duas vitórias seguidas, sobre Corinthians e Atlético/GO. Empatou com o Ceará, algo que não podemos tomar como normal, e perdeu para o Inter, que seria um resultado possível/plausível, mas na nossa condição não poderia ter acontecido. Até porque, dava para ter segurado o empate.
Mas estamos aí, na luta, graças à intervenção de Dorival Jr, que veio demonstrar como se realiza trabalho sério, com competência e de qualidade, com respeito aos atletas, à direitoria e, especialmente, à torcida.
O que o Luxemburgo fez por aqui é digno de processo judicial, dada a quantidade de cagadas que deixou por aqui.

Luxemburgo
Por falar nele, vi a "entrevista" dele no "Bem, Amigos", do Galvão Bueno e seus asseclas baba-ovo participantes daquele circo. Uma entrevista em que nada de importante, incisivo, foi perguntado. Todo mundo na imprensa sabia de um monte de informações sobre a falta de trabalho dele no Galo. As noitadas, dele e dos jogadores, as rodadas de poker noite adentro e madrugada afora. Treinos em meio período, etc. Nada, absolutamente nenhuma palavra foi dita acerca desses assuntos. Apenas as amenindades de sempre e, claro, graças ao ridículo Renato Maurício Prado, muito, mas muito papo furado sobre o Flamíngua. Apenas o Galvão teve coragem de perguntar, mas bem de leve, sobre a sua tão decantada reciclagem e sobre o que aconteceu para as coisas não terem rendido como se esperava por aqui.
Aí ouvi a pérola das perolas já ditas por Luxemburgo. Depois de culpar o pão que caía com a manteiga pra baixo, da falta de fome dos jogadores, a culpa por tudo de errado que aconteceu por aqui foi da lesão, dele, não dos atletas. A lesão do técnico foi a culpada pela falta de rendimento/atividade do time... Mas, ao contrário do que pensa Tiririca, ainda ia ficar pior: ele confessou o que todo mundo já sabia, mas, claro, passou batido no programa: ele não treinava o time, e só passava na sexta-feira para dar "uma ajeitadinha" no time pro fim de semana. Confessou que deixou o time nas mãos dos assistentes (desde quando Rincón é técnico!?) e alegou que foi por causa da cadeira de rodas. Ora, faça-me o favor.
Quer dizer, confessou que ganhou sem trabalhar. Depois disso, só me resta perguntar: cadê o Departamento Jurídico do Atlético?

Sulamericana
Começou a fase internacional da Sulamericana. Depois de 10 anos o Galo realiza um jogo internacional. E foi bem, mostrando, de novo, a diferença que Dorival Jr representa nesse time. Apesar de não estar comentando jogos, já que falamos sempre as mesmas coisas, ontem pudemos confirmar a mudança de comportamento de Diego Souza e a importância de Obina para o ataque do Galo. 2x0 foi pouco, pois o Galo poderia ter marcado mais, muito mais. 2x0 foi pouco para que pudéssemos ir à Colombia à passeio. Mas tudo bem. A vitória serviu, principalmente, para dar moral contra o Avaí, no próximo domingo, a fim de garantir a reviravolta na nossa posição na tabela.

Clássico
Começou a palhaçada. Toda véspera de Atlético e Crucru é essa mesma ladainha. De ambos os lados. O Kalil sai falando um monte, inclusive de besteiras, que são retrucadas pela turma perrelista, que tomou conta do clube azul calcinha.
A última do momento, porém, começou com as marias, indicando o Parque do Sabiá como local da partida, em exercício do mando de campo. Do nosso lado, Kalil já disse que não aceita, em face do que ocorreu no primeiro turno. As marias retrucaram que o mando é delas e elas fazem o que quiser, onde quiser. Tudo bem, cada um sabe o c* que tem...
Mas a questão aqui é mais de ética, como bem lembrou Cristian Munaier, do Terreirão.
Na Turma do Bate Bola de ontem, Valdir Barbosa disse que não tem nenhuma ata determinando/obrigando a realização do jogo na Arena do Jacaré e por isso o Kalil podia espernear o quanto quisesse, que a decisão é do crucru, após a autorização da FMF/CBF. E que o máximo que poderia ser feito é garantir os 10% da carga de ingresso à torcida adversária.
Contudo, a posição defendida pelo Atlético é mais que correta. Não há obrigação aos clubes, mas há um acordo de cavalheiros. Na ata da reunião entre os clubes, o MP, a FMF e a Polícia Civil, ficou acertado o clássico em Sete Lagoas com torcida única, por segurança, o que foi aceito pelos dois clubes, e que os clubes envidariam todos os esforços para manter o jogo em Sete Lagoas.
O Galo cumpriu sua parte: realizou o jogo em Sete Lagoas. Agora faltava as smurfetes cumprir a sua e realizar o jogo no mesmo local.
Enfim, ética, que no futebol é uma palavra que está escondida no dicionário. E mais escondida ainda no cúpula crucruzeira, considerando que seu presidente está sendo investigado pelo MP...

sábado, 2 de outubro de 2010

É VENCER PARA SEGUIR RESPIRANDO

No dia do jogo contra o Ceará afirmei que esses dois jogos seriam decisivos para a intenção do Galo de permanecer na série A do brasileiro, pois afinal ambos são concorrentes diretos contra o rebaixamento.
E disse, ainda, que em caso de uma única derrota para qualquer um deles, uma abraço série A 2011.
Pois bem, o Galo empatou com o Ceará a água chegou no nariz.
A pressão só faz aumentar, e parece que o time vem sentindo isso. O medo de errar está estampado na cara dos jogadores. De todos, sem exceção.
Mas não há o que ser feito, senão vencer, para seguir respirando, e continuar a depender de nossas próprias pernas.
Hoje, contra o Atlético, que é Atlético, mas é de Goiás, é Atlético, mas o escudo é do São Paulo, e é Atlético, mas as cores são do Flamengo (que frankstein!!!), só temos que manter a escrita de seis jogos e seis vitórias.
É vencer, de novo os goianos, para seguir respirando.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

RICARDO GUIMARÃES, BMG E O GALO - NADA A VER

Conforme proposto no pos anterior, mudando o assunto tratado aqui, relativamente às análises pós jogo, coloco aqui um assunto que suscitei no twitter: já repararam que toda vez que o Ricardo Guimarães e/ou o BMG se metem a "ajudar" o Galo, a coisa dá errado!?
Pois então. Em 2005, todos sabem, o presidente era Ricardo Guimarães, que inundou o Atlético de dinheiro, trazendo várias contratações, ditas, então, de peso, fazendo com que até o PVC caísse no conto, e manifestasse, no Linha de Passe, que o Galo estava montando time para ser campeão.
Ledo engano.
Aquele time tinha jogadores rodados e experientes, que no final não se acertaram, e o final todos já sabem. Vários foram contratados com dinheiro do próprio Presidente, numa transação, no mínimo, questionável: Eu, Ricardo Guimarães, empresto ao Clube Atlético Mineiro, X milhões de reais, taxa de juros de X% ao mês. E eu, Ricardo Guimarães, Presidente do Clube Atlético Mineiro aceito o emprésitmo, e deixo o Diamond Mall como garantia...
Resultado? O galo deve, ao Ricardo Guimarães, R$96milhões...
Ou seja, além de um time ridículo, um rebaixamento, ainda herdamos do Ricardo Guimarães, uma dívida de R$96milhões para o Ricardo Guimarães...
Em 2010, novamente, recebemos o "apoio" do BMG, que despeja dinheiro no CAM, sob a forma de patrocínio, em que parte dele é dirigido ao pagamento da dívida com o Ricardo Guimarães.
Além disso, com seus recursos, o Presidente Kalil trouxe o pelé dos técnicos, além de diversos jogadores, muito rodados e experientes, a pedivo e com o aval do técnico, também contratado a peso de ouro e, no final, estamos lutando para não sofrer novo rebaixamento...
Não sabemos como estão, quanto custa, e quem paga os contratados. Quer dizer, sabemos que o Galo paga, mas não sabemos de oinde sai tanto dinheiro para contratação, salários e, claro, dispensas...
Não quero ficar aqui analisando se essas transações são corretas, lícitas, éticas, etc...
A moral da história é: já repararam que o Ricardo Guimarães e o BMG são pés frios demais pro Galo!? Sempre que eles se metem a "ajudar" o CAM a coisa dá errado e desanda.
E quem paga o pato é o Galo, na forma de dívidas, e a torcida, na forma de humilhações dos adversários...

DESISTI DE COMENTAR JOGOS

Desisti de fazer análise dos jogos e dos reaultados do Atlético, pois irei falar a mesma coisa de sempre.
Depois do pouco que vi ontem (depois do "chute" do Ricardo Bueno desisti e fui dormir), acabei por me conformar que todos os jogos serão assim daqui pra frente (obrigado Luxa!).
Assim, acredito que não vale a pena estender o sofrimento de 90 minutos para este blog, e aqui passaremos a tratar de outros assuntos do Galo, que não apenas as partidas.
Entretanto, o motorista da Kombi reserva-se o direito de mudar sem posicionamento caso o time se incendeie. E não estou falando de ficar na série A. Estou falando de, mesmo sendo rebaixado, passar a jogar bem, com em 2005, que não deu resultado, e 2004 e 2007, que deram resultado.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

UM DESABAFO!

Copio aqui o comentário que fiz no Lances & Nuances. Um desabafo que só!

"Robertão, o seu desânimo é o mesmo que o meu.
Nunca quis Luxemburgo por aqui, e sempre fui taxado de louco. Hoje, vejo que estava certo. Como também não queria o Kalil como presidente, já que sua paixão imensurável pelo CAM o faz ficar cego de ódio em alguns momentos, o que lhe impede de enxergar as coisas direito e ter que tomar as decisões certas, nos momentos certos, mesmo que ELE NÃO ACHE certo...
Como esta, de não ter demitido Luxa umas dez rodadas atrás. Por isso, parte da culpa tem que ser distribuída ao Kalil. É difícil apontar o dedo pra ele, mas isso é verdade. O Presidente tem que estar presente e ver que treino em meio período nunca poderia dar certo. Ver que a frequência e a sequência de lesões era indicativo de algo estava errado.
Mas não o fez, e agora corremos, inclusive ele, de sofrer as consequências.
A vida do atleticano é assim: superação de um sofrimento após o outro. E quando temos uma alegria e achamos que nada de errado pode acontecer, ele acontece, como em 2009, quando vimos nossa felicidade desaparecer em cinco rodadas, com cinco derrotas, ficando, de novo, o sofrimento de sempre.
Mas o momento, embora diga que sim, não é de abaixar a cabeça. É de continuar o apoio, para ver o Galo na Séria A, com chance de continuar sua batalha inglória contra tudo e contra todos, para ganhar títulos e virar a sina dessa torcida, de uma vez por todas..."

CEARÁ E ATLÉTICO/GO: PARADAS TORTÍSSIMAS!

O Galo enfrenta hoje o Ceará e no final de semana o Atlético/GO.
Duas paradas tortas, dadas as atuais condições do elenco alvinegro, mas que devem ser vencidas pelo Glorioso, se quiseremos manter acesas nossas chances de permanência na Séria A. Afinal, ambos são adversários diretos na luta contra o rebaixamento.
Acredito que, em caso de derrota em qualquer dessas partidas, já era.
Não só pela cruel matemática que passou a nos acompanhar, como também, pelo emocional dos (poucos) atletas do elenco que se interessam e respeitam o CAM e sua apaixonada torcida.
Não acompanhei os treinamentos que o Dorival Jr deu nesses últimos dias, mas acredito que no jogo de hoje já teremos condições de ver a mão do técnico, coisa que não foi possível no jogo contra o Grêmio, no que vimos as mesmas falhas da era luxa, e os resultados que isso pode proporcionar.
Acredito que a principal mudança que o time deve ter, a partir de agora, é de comportamento, o que posso afirmar já ter ocorrido no último jogo.
A apatia foi deixada de lado, embora o esforço dos jogadores tenha sido limitado pelas condições físicas e técnicas do time, como um todo.
Temos que partir pra cima, garantir a vitória, sem deixar adormecer e permitir um gol logo no início do jogo, para jogar uma balde de água fria no ânimo do time.
Estou muito apreensivo, mas acredito, como sempre, que poderemos ver o capítulo da vida do Galo em 2010, se reescrito a partir de hoje.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Nada a dizer, ainda.

A derrota contra o Grêmio, a 16ª neste campeonato, foi, simplesmente, uma derrota a Era Luxemburgo.
Sim, porque, afinal de contas, Dorival Jr colocou em campo aquilo que o Luxa ainda tentava fazer. A mudança efetuada por Dorival, com o afastamento do Fábio Costa e a chance, finalmente, dada ao Renan Ribeiro, não é suficiente para mostrar a cara do Dorival.
As substituições realizadas durante a partida, também não.
Portanto, nada há a dizer, ainda, em relação ao time do Dorival, já que o time de ontem é um remendo do time do Luxa.
Os jogos contra Ceará e Atlético/GO serão definitivos em relação às chances de permanência na Série A. Acredito que derrota do Galo em um, apenas um, desses dois jogos, será fatal para nossas pretensões.
Na quarta teremos outra oportunidade de dar a volta por cima, oportunidade em que já poderemos ver a mão do técnico Dorival Jr. Pequena, diante das dificuldades, é verdade, mas, assim como ontem, em que o time já mostrou, pelo menos, vontade, já poderemos ver se o seu método de trabalho começa a fazer o efeito que a torcida espera.
E espero que o Dorival possa transmitir aos jogadores toda a vibração necessária ao desenvolvimento do time de modo a evitar a repetição do maior vexame da história do CAM.

sábado, 25 de setembro de 2010

Na Folha de S. Paulo de hoje 25/09/10

Como já havíamos antecipado por aqui, confiram matéria da Folha de S. Paulo:

CLIMA RUIM DERRUBOU LUXEMBURGO
Técnico, demitido anteontem, vivia conflito com elenco do Atlético-MG

MARTÍN FERNANDEZ
DE SÃO PAULO

Não foram apenas os maus resultados que derrubaram Vanderlei Luxemburgo no Atlético-MG. O técnico caiu porque também perdeu o controle sobre os atletas.

O descontentamento de grande parte do grupo com o treinador começou após uma derrota por 3 a 0 para o Botafogo, em 7 de agosto.

"Nosso time tem que estar com fome", afirmou Luxemburgo naquela noite. "O trem está passando, e isso tem que incomodar o nosso grupo."

As declarações do treinador irritaram os jogadores mais experientes do elenco, mesmo aqueles que ele havia indicado para o clube.

A avaliação geral era de que o treinador capitalizava sozinho as vitórias e atribuía as derrotas aos jogadores.

Após aquela rodada (13ª), o Atlético-MG estava em penúltimo lugar. Agora é o 18º, com 29% de aproveitamento -muito abaixo do que o time teve em 2005 (37,3%), quando foi rebaixado à Série B.

O ambiente ficou pior no clube depois que o presidente Alexandre Kalil incentivou a torcida a "dar um cacete" em jogadores que estivessem na noite de Belo Horizonte.

Como forma de se proteger das ameaças da torcida -e de marcar posição contra Vanderlei Luxemburgo-, os líderes do elenco pediram para passar 15 dias concentrados no CT Cidade do Galo.

O pedido foi feito publicamente por Ricardinho, Diego Tardelli, Obina e Réver.

Depois desse pedido, o meia Ricardinho foi parar no banco de reservas -o que foi entendido pelos atletas como uma punição ao veterano.

Havia ainda o racha entre o grupo dos jogadores que estava no clube desde o ano passado e os que chegaram recentemente. Grosso modo, havia o grupo de Diego Tardelli (dos antigos) e de Diego Souza (dos novos).

Luiz Lombardi, assessor de imprensa de Vanderlei Luxemburgo, negou que o treinador tenha enfrentado problemas com os jogadores. "Simplesmente não funcionou. Não tem explicação. O relacionamento dele com todo mundo era ótimo lá."

Até a derrota por 5 a 1 para o Fluminense, Luxemburgo contava com o apoio do presidente Alexandre Kalil.

Mas já existiam cartolas do Atlético-MG pedindo a demissão do treinador havia muito tempo, desde que ele resolveu encerrar, em maio, a carreira do atacante Marques, ídolo do clube mineiro.

Marques queria parar de jogar no final do ano, mas Luxemburgo impediu que ele tivesse o contrato renovado, com a alegação de que o veterano não teria chances.

O treinador também recebeu muitas críticas porque a extensa comissão técnica que ele levou para o clube (oito pessoas) nunca conseguiu deixar os jogadores em forma ao longo da competição. Além de Luxemburgo, todos os profissionais levados por ele foram demitidos.


Frase


A coisa ia desandar. O que aconteceu no jogo contra o Fluminense, um time apático daquele jeito, foi um negócio grotesco. O Atlético vai lutar desesperadamente para não cair

ALEXANDRE KALIL - presidente do Atlético-MG

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A casa caiu, a banca quebrou e o sonho... Ah, o sonho; o sonho não termina jamais!

O título deste post é da obra e graça de Christian Munair, do Terreirão do Galo, no twitter (@munaier).

E não poderia ser mais apropriado para este momento.
Depois do furacão devastador que foi a passagem de Vanderlei Luxemburgo (que os Deuses do futebol o tenham), uma mudança no mau tempo do Atlético é mais do que esperado, porque essa torcida maravilhosa não desiste nunca, e não se afasta nunca do time, mesmo nos momentos mais delicados, como este que, mais uma vez, vivemos.
O momento é de união de todos os atleticanos. Esperar que o novo treinador seja alguém de pulso, que mostre como um tive treinar, jogar, se comportar. Mudar os paradigmas que recentemente se instalaram no Galo, que levava o Galo claramente ao caminho mais difícil já enfrentando por nós, e que não é bom nem de pensar...
Nova chance será dada a esses caríssimos jogadores.
Muitos deles que sequer apareceram no CAM. Estão presentes fisicamente, mas muito distantes dos interesses do Galo, da Diretoria e dessa inflamada torcida.
É a oportunidade de a Direitoria e a Torcida separa o joio do trigo, quem presta de quem não presta; quem está a fim de fazer o Galo campeão de novo de quem está apenas esperando o fim do mês...
Que essa fugaz passagem de Luxa sirva de lição para o Clube Atlético Mineiro. Lição essa que o Juca Kfouri havia dado em 08/12/2009 (clique aqui para conferir), advertindo do que poderia vir, no que esta Kombi concordou e já havia antecipado (clique aqui para ver 10 razões para não ter Vanderlei Luxemburgo no Galo), para que jamais se repita.
Avante Galo!
Vamos repetir 2007: uma arrancada que parecia impossível, mas na qual foram 10 vitórias seguidas, rebaixamento afastado, para um 2011 só de alegrias.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

FORA LUXEMBURGO 3

O CULPADO?
Nem preciso dizer que é o pofexô!
Depois da sábias e brilhantes palavras de Júnior Brasil, em seu excelente comentário pela Rádio Itatiaia, após mais uma risível apresentação do CAM neste brasileirão, e também, depois de seu ridículo comentário contra o Tardelli, por suas declarações após o jogo sobre alguns companheiros, devo repassar aos meus poucos leitores mais informações obtidas por fonte interna do Galo, ligada ao DM.
O grupo está rachado, e isso não é novidade pra ninguém. Entretanto, o responsável pelo racha é quem? Vanderlei Luxemburgo. De acordo com a fonte consultada, seu comportamento em relação a alguns jogadores, logo na sua chegada, já causou mal estar entre os atletas. Após os muitos resultados ruins, o clima só piorou. O pofexô passou a fazer cobranças mais ríspidas, deselegantes e deseducadas, o que a boleirada não tem gostado nem um pouco.
Muitos palavrões, muitos xingamentos, pouco treino físico e tático, pouco rendimento, e ele tirando o foco de si, por sua péssima atuação como técnico.
O racha, que é evidente, não foi causado, e nem piorado, por causa das reclamações de Tardelli, nem das falhas da defesa ou do meio, mas por causa, exclusiva, do comportamento do pofexô em relação aos seus atletas. Entre eles já corre o pensamento em favor de sua saída.
Ou seja, nem seus "peixes" já o defendem mais...

INVERSÃO DE VALORES
Além do racha entre os jogadores, Luxa conseguiu uma grande inversão de valores. Você sabia que o fisioterapeuta das estrelas, recém contratado, ganha mais que os três médicos do Atlético juntos, um deles da seleção brasileira!?
Um fisioterapeuta ganhando mais que todos os médicos do clube juntos!? É OU NÃO É UMA INVERSÃO DE VALORES!? Até isso o pofexô conseguiu...
Daqui a pouco ele demite o Kalil...

Preciso explicar mais porque grito FORA LUXEMBURGO?

domingo, 19 de setembro de 2010

KALIL, FAÇA COMO EM 2009!

No final de 2009, depois de cinco derrotas consecutivas, Alexandre Kalil tuitou dizendo que não era cego nem surdo, e que já estava tomando providências.
Na sequência, fomos todos surpreendidos com a demissão de Celso Roth, com quem o Galo havia renovado o contrato por mais um ano uma semana antes, e poucos dias depois, em entrevista coletiva, o anúncio de Vanderlei Luxemburgo.
Pois é.
Um trabalho que foi bem feito, e ninguém pode negar que não foi bem feito, porque ficamos na liderança do e na parte de cima da tabela a maior parte do campeonato com um elenco limitadíssimo, foi encerrado com 5 derrotas!
E hoje, quase no final de 2010, depois de QUATORZE DERROTAS, o planejamento permanece inalterado. O Pofexô continua aí, brigando com os jornalistas, sem treinar o time, sem condicionar fisicamente seus atletas, jogando poquer na madrugada, falando de seu passado vitorioso, para esquecer seu presente perdedor...
Era isso que a massa queria quando apoiou a vinda de Luxemburgo (com exceção desta Kombi clique aqui para conferir). Ou melhor, é isso que essa MASSA MERECIA?
Por isso Kalil, faça como em 2009. Tuita que vc não é cego nem surdo, e que já está tomando as providências.

FORA LUXEMBURGO 2

Escrevo aqui as palavras ouvidas de fonte fidedigna, ligada aos fisioterapeutas recém demitidos do departamento médico do Atlético.
1.Fred Rincón confidenciou a um deles que não está entendendo o porque de Luxemburgo não fazer nenhum treino tático no CAM. Rincón disse também que o Luxa está sem a pegada que o caracterizava nos clubes por onde passava.
2. Treino físico no Galo é de apenas 15/20min, enquanto no crucru e no América, é de pelo menos 1 hora, e puxado. Depois, bate bola e coletivo, já que não tem treinos táticos.
3. O problema dos jogadores do galo é condicionamento físico, o que não tem dúvidas pra ninguém. Basta ver como os jogadores andam em campo no segundo tempo, e as seguidas lesões que os mesmos sofrem. O trabalho do preparador físico já foi questionado entre a diretoria, mas o Luxa está blindando o responsável.
4. Essa fonte, que tem filhos que estudam no mesmo colégio do Ricardinho e do Leandro, já os viu reclamando do trabalho físico feito no Atlético. Leandro especialmente, após sua segunda lesão no mesmo grupo muscular.
Preciso dizer mais, do porquê que desejo a saída de Luxemburgo?

Em tempo: tive informação sobre um churrascão na véspera do jogo contra o Prudente em que estavam jogadores que jogaram no domingo. Vou apurar, e se for verdade, entregarei cada um que esteve presente.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

FORA LUXEMBURGO

Demorei e custei a ter condições de escrever esse post.
Mas agora não dá mais: FORA LUXEMBURGO!
As seguidas péssimas partidas, cada uma com uma justificativa diferente, desde o entrosamento, até o pão que cai virado com a manteiga pra baixo.
A verdade é que ele não consegue dar jeito ao time. Como o Neto já disse, se não se ajeitou até agora, não se ajeita mais. Parece que os treinos são diversão. Oito meses de trabalho seguido, e não sai uma jogada ensaiada, um posicionamento tático, uma troca de passes em sequência, como acontecia no ano passado que sempre resultava no Tardelli na cara do gol.
Pra piorar, a moda dele agora é treinar um time e escalar outro. Fez isso no domingo, e repetiu ontem. Aí, depois que tudo começa mal e errado, substitui pior!
Ontem, como muitos brincaram no twitter, saiu o Obina, o Iluminado, e entrou Diego Souza, o Apagado.
Mais alguns minutos, tira Neto Berola, que simulou uma caimbra, porque depois saiu correndo todo serelepe, para colocar Jackson, que faz dar uma saudade danada de Tchô e do Xodó da Vovó..., para SEGURAR O EMPATE!
Um empate que, na situação em que estávamos seria muito bom. Mas, diante da fragilidade dos paraguaienses, visível após o gol de empate, poderíamos ter forçado a barra e arrancado a vitória.
E nem venham os defensores de Luxemburgo responder perguntando quem vai ficar no seu lugar. Primeiro porque estou mais interessado no Galo e na sua permanência na série A; Segundo porque qualquer técnico que for colocado lá, com o material que terá em mãos tem condições de fazer um trabalho melhor que esse, vide os recentes técnicos que assumiram novos times no brasileiro 2010: Cuca, PC Gusmão, Felipão com o péssimo palmeiras, Carpegiani (tirou o atlético/PR da Z4 e o colocou, ontem, em sétimo!)...
Por essas todas, mas especialmente, por ontem, em que o Luxa visivelmente procurou segurar o empate para segurar seu emprego, é que passo a pedir, claramente e sem rodeios:
FORA LUXEMBURGO!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A VERDADE TEM DE SER DITA: A CULPA PELA DERROTA É INTEGRAL DO LUXEMBURGO

Acho que, a partir do que foi visto hoje, não restam dúvida, junto à torcida, que a passagem do Luxemburgo pelo CAM, já deu o que tinha que dar.
Afinal, com o time fraco, em todos os sentidos, sem esquema tático, treinando um time, escalando outro, escalando errado, substituindo pior, e, pior ainda, tirando o atacante de ofício, nem preciso dizer a falta que o Obina fez hoje no segundo tempo, para colocar um meia, de meia categoria, para garantir um empate, demonstra a total ignorância do atual treinador em relação ao clube e ao elenco que tem em mãos.
Acho que o Luxemburgo já deu o que tinha que dar. Um título mineiro, que demonstra a descendente de sua carreira, afinal, fomos campeões mineiros sem ganhar de América e do crucru, e ainda, sofrendo nas mãos de expoentes do futebol...
O que vimos hoje foi, novamente, mais do mesmo.
O time é 100:
100 entrosamento;
100 físico;
100 tática;
100 marcação;
100 jogadas ensaiadas;
100 empolgação.
Um escanteio em que Bruno Mineiro entra livre no meio da zaga, sem marcação.
Uma boa jogada, em que Obina, novamente, mostra que é a única notícia boa pra torcida, faz de cabeça, achando um espaço na defesa adversária.
Um goleiro mequetrefe que só rebate bola pra dentro da área, permitindo os gols mais ridículos que temos tomadas. E o desempate dos paraguaios foi só mais um na extensa lista deste ano. E o Renan Ribeiro, nada...
Não tenho dúvidas de que a culpa de hoje, e mais ainda, de todo o resto do campeonato, é do "mestre" L:uxemburgo. Não treina, escala mal, substitui pior, não tem domínio. Sua caríssima comissão técnica não consegue colocar o time em forma, não consegue dar padrão tático ao time, não consegue, sequer, dar entrosamento aos medíocres e desformados jogadores.
Luxa apostou no empate! Onde já se viu. Tirou Obina para colocar o apagado DIego Souza, que começou na reserva não foi à toa. Depois fazer entrar jackson, que ninguém sabe pra que serve, só pode ser brincadeira...
Já passou da hora de trocar o técnico. Os paraguaios, as bichas, o goiás, o Atlético/GO, o Vasco!, o Palmeiras, o Inter com Celso Roth!!!, são alguns dos exemplos que a troca de técnico pode dar resultado!
Com esse elenco, e o treinamento físico e tático certo, e não esse que o Luxa mostra pra imprensa, qualquer técnico consegue dar o resultado que queremos: permanecer na série A.
Vamos repetindo, lamentavelmente, o roteiro de 2005! Manutenção do técnico e vamos ficando pra trás...

É MATAR OU MATAR!

Parafraseandro o dito popular, hoje, para o Galo, "é matar ou matar".
Sim, na atual situação não podemos nos dar sequer o luxo de ter a morte como alternativa.
É matar ou matar, e sair da Z4 empurrando, se Deus quiser, o Flamíngua.
Diego Souza novamente no banco e Alê estreando são os destaques da rodada.
Espero que a vitória suada do último domingo, inclusive nas arquibancadas, com a péssima organização na Arena do Jacaré, se repita, mas apenas para garantir os 3 pontos.
Não vou nem entrar em análise dos jogadores, do time, do esquema tático, etc. Esse papo já me cansou.
O que quero, daqui pra frente, são 10 vitórias, mais uma hoje à noite, com apresentação de gala de Obina, o Mito, a garantia da permanência na Série A, um final de campeonato tranquilo, e o comprometimento de todos os envolvidos, desde a Diretoria até o roupeiro, para solucionar os problemas crônicos, e muitas vezes ridículos, que vimos no Galo este ano. Ano que se desenhava como o ano da virada, o ano para espantar a Zica.

domingo, 12 de setembro de 2010

Jogo feio, mas venceu. É o que importa!

Na companhia do Zeca do Galocast (@zeca1908), da Renata Araújo (@RenataAra_ujo), da Ana Cris (@anacrisgontijo) e da Leleka (@agcury) vimos mais uma partida sofrível do Galo.
No primeiro tempo, muitos chances perdidas e, também, algum sufoco por parte do Prudente.
De novo, passes errados, falhas de marcação, pouco entrosamento, e, pra variar, jogadores que, parece, não estão em condições de jogo.
No segundo tempo, mais do mesmo, um golzinho salvador de Obina, em jogada bem feita de Ricardinho.
UM GOL, TRÊS PONTOS.
Fim de jogo e pronto: ERA TUDO O QUE QUERÍAMOS.
Mas a jornada é longa e difícil, mas recolhemos os 3 pontos, continuamos na Z4, mas ainda estamos na luta pela permanência na série A.
É o que nos importa nesse momento!
Avante Galo!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

NAU SEM RUMO

Depois dos últimos acontecimentos e resultados, confesso que fiquei bastante descrente, e me afastei um pouco do dia a dia deste blog. O simples fato de lembrar que teria que comentar sobre o jogo, sobre o time, sobre qualquer coisa relacionada ao Galo, me desanimava, dado o fato de acabar comentando a mesma coisa.

Sobre o jogo contra o Goiás, tuitei que não nos deveríamos enganar, pois o Goiás era fraco e os 3x1 não espelharam o que foi o jogo. Um jogo fraco, mas que, mesmo tendo jogado mal, o Galo venceu, e era o que importava. E muitos deram RT!

Sobre o jogo contra o São Paulo, que acompanhei no Bar do Bolota, no Padre Eustáquio, na companhia dos amigos Leosão (@leo_resende), João Paulo (@johnibigutunai), João Pedro e Samuel, a convite do Bruno César (@zonarock13), vimos mais do mesmo: o time joga bem, mas ao final perde.

E os desdobramentos que seguiram mostram que o Atlético, como um todo, parece estar à deriva, sem comando, mas comando no sentido de pulso firme, anestesiado pelos acontecimentos e cobranças da torcida e da imprensa, sobretudo pelas críticas pesadas da imprensa marrom-cocô carioca e paulista. E esse desânimo acabou por me contagiar.

O Atlético hoje parece uma Nau sem rumo, perdido no oceano do campeonato brasileiro.

O velho Kalil, aquele sem papas na língua, bradando contra tudo e contra todos, voltou, com sua declaração de apoio ao dique denúncia da Galoucura e à um “cacetezinho” em jogador que estiver na balada de madrugada, não trouxe qualquer benefício ao CAM, tanto é que ensejou a aparição de um promotor e do promotor do STJD, correndo o risco de ser suspenso ou até mesmo destituído da Presidência, fozendo com que corremos o risco de ver assumir Daniel Nepomuceno;

Jogadores na balada, ou que não se esforçam nos treinos, ou que não obedecem às ordem do “pofexô”, que não se esforçam nos jogos, que parecem sem ritmo, sem fôlego, sem preparo, físico e psicológico;

Um treinador, reconhecidamente vencedor, mas que nos últimos anos não conseguiu um título de expressão, que comanda a comissão técnica mais cara do país, mas que vive mais do passado que museu, que não consegue colocar uma mínima ordem tática no grupo de jogadores contratados a seu pedido/ordem, que conseguiu dobrar o presidente sem papas na língua, mas que não mostrou, até agora, a que veio;

Protesto de torcedores na sede, contra o treinador e contra os jogadores que fazem o Galo correr o risco de, novamente, freqüentar o inferno da série B;

Tudo isso parece fazer do Galo uma Nau sem rumo, com o time perdido em campo e fora dele, piorando o cenário que já está ruim. E desanima qualquer um!

Devemos nos lembrar, sempre: NADA É TÃO RUIM QUE NÃO POSSA PIORAR.

Já é passada a hora de fazer as coisas acontecerem, e até aqui, apesar do discurso do trabalho, de doação, de cada fazer o esforço, da cobrança dos jogadores entre si, como fez o Rever em sua coletiva, nada parece ter sido feito.

Como disse o Roberto Filho, no Lances & Nuances, a entrada de Obina fez bem ao time. Ele já tem 5 gols, enquanto o artilheiro Tardelli, que parece ter feito concurso público e alcançado a estabilidade no ataque do Galo, tem 6!

Além disso, a falta que o Neto Berola fez no segundo tempo do jogo contra o SP, faz a gente pensar no elenco que temos. O preparo físico está a desejar, já que este não consegue terminar uma partida, extenuado que fica.

Mas é chegada a hora de sacudir a poeira e dar a volta por cima. Não custa lembrar quatro exemplos de superação. O primeiro, que espero não ter que passar, é o do Fluminense que, de virtual rebaixado, se salvou no ano passado; o segundo é o das marias que no ano passado passeou pela parte de baixo da tabela e no final conseguiu uma vaga na Libertadores; o do Goiás que há alguns campeonatos atrás, não me lembro quando, terminou o primeiro turno em último, e foi o primeiro do returno, garantindo uma posição intermediária; e por fim, o SP, que em 2008, de quase rebaixado, terminou campeão.

Reitero que esses são apenas exemplos que devem ser seguidos, não que o Galo vá conseguir alcançar esses resultados, como título ou libertadores. Permanecer na série A já é suficiente dada as atuais circunstâncias.

Tá na hora do técnico vencedor mostrar a que veio, parar com as experiências mal sucedidas, escalar e substituir sem inventar. Fazer o time jogar com força, aguerridos, com um único objetivo, tal como aconteceu no primeiro tempo do jogo contra o SP. Passou da hora de deixar de ser manager e voltar a ser treinador.

Temos que jogar como time pequeno. Se já que não temos um meio campo de marcação e armação fortes que possa municiar nosso ataque; se não temos uma saída de bola rápida; se ainda não conseguimos o entrosamento necessário; se não temos jogadas ensaiadas; se não temos esquema tático; tá na hora de jogar com força, sem dar espaço pro adversário.

O importante, na minha opinião, nesse momento, é colocar a casa em ordem, fazendo com que a paz e a tranqüilidade voltem à Cidade do Galo, permitindo a todos exercer seu trabalho com dedicação e dignidade que a torcida espera. Desde a Presidência, até o último jogador da reserva.

Espero que isso aconteça hoje, contra o Vasco, que é ridículo, e que sirva de incentivo para os próximos jogos.

sábado, 28 de agosto de 2010

MISSÃO DO DIA: VENCER A QUALQUER CUSTO (OU HORA DE SEPARAR O JOIO DO TRIGO)

A missão é repetida. A umas duas rodadas, eu acho, já decidimos que essa seria a missão do Galo no brasileirão.
Mas a situação pede, novamente, que a missão seja a busca incessante pela vitória, considerando o ante-penúltimo lugar na tabela, e o adversário que foi derrotado pelo ex-lanterna do campeonato.
Assim, diante de todo nosso desespero, da sapecada que o Palmeiras levou (fora o baile...), temos que vencer a qualquer custo.
E o jogo não será fácil, o que fará com que a vitória seja ainda mais cobrada, diante do adversário mordido e de um Ipatingão lotado.
A torcida vai apoiar, como sempre, mas vai cobrar o resultado como nunca.
Por isso, seguem dois recados:
1. Dirigido aos jogadores: deêm tudo de si. Cada gota de suor, de sangue, se preciso for. Todo o empenho e dedicação serão necessários para mostrar à torcida que vocês tem o valor que a ela acha que têm. É essa a hora de mostrar quem, realmente, está aqui pelo CAM e pela torcida, e quem está aqui a passeio, belo salário e pela balada belorizontina...
2. Este recado é dirigido ao Presidente Alexandre Kalil: Esse é o jogo para que o nosso mandarário veja quem é quem no elenco do Atlético. Quem está a fim de participar de um projeto vitorioso. Quem efetivamente respeita a instituição. Diante de tudo o que se viu nessa semana, esse jogo, diante da torcida completa, estádio cheio, permitirá que Vossa Excelência tenha condições de separar o joio do trigo.
AVANTE GALO!!!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Declaração infeliz

Hoje, a momentos de entrar em campo e enfrentar o Flamengo, Luxemburgo concede entrevista dizendo que gostaria de treinar o time da Gávea, por ser, além de ser o seu time de coração, é dirigido pelo Zico, seu amigo.
A entrevista dada ao Lance! está aqui.
Com o devido respeito, Luxemburgo não tinha nada que dar essa declaração, especialmente por ser o adversário que será enfrentado hoje, e diante da situação em que nos encontramos no campeonato.
Desesperados por vitória, os jogadores se deparam com a vontade do seu técnico de treinar outro time, o adversário da rodada. De onde tirar motivação? E a torcida, já que o Flamengo é um dos times que a torcida mais detesta!
Declaração infeliz dada em um momento inoportuno.
O que me faz pensar a respeito da vontade de Luxemburgo deixar o Atlético, mas que por algum motivo não pode ou não quer. Ficam as dúvidas: Será que quer ir embora mesmo!? Será que não pode ir porque já recebeu 1 ano de salário adiantado e não teria como devolver esse dinheiro. Será que quer ir mas não quer abrir mão da multa? Mais uma questão interna do clube.
O que queremos hoje é raça sobrenatural, para vencer e atingir a 16ª posição, iniciando a arrancada rumo à classificação que esse time, em razão dos altos investimentos merece. Que a puxada de orelha dada pelo Kalil, que de acordo com as notícias que aparecem sorrateiras na imprensa dão conta de não terem sido nada amistosas e que foram dirigidas aos craques da equipe, sirva para dar uma sacudida na moral de todos.
Que entrem em campo hoje, pensando nessa massa que há anos sofre pelos maus resultados, mas que não abandonou o time!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Hora de bater a mão no peito e honrar o nome do CAM

Vi as notícias de que o Kalil vai fazer uma reunião com o elenco e tentar entender quais são os problemas no Atlético.
Ao mesmo tempo, Kalil reafirmou que não mandará Luxemburgo embora, porque confia nele, e que conversa com ele todos os dias.
Fábio Costa disse que não gosta de ficar dando explicações sobre derrotas.
Obina já disse que é preciso mais empenho dos jogadores
Vários outros já disseram a mesma coisa.
Mas, então, o que é que está acontecendo no Galo!?
Se o presidente conversa com o técnico todos os dias e este, em tese, passa ao presidente o que tem acontecido, como se a evolução estivesse ocorrendo, e os próprios jogadores já começam a se cobrar, é claro que tem um problema grave na Cidade do Galo?
Salário não é, porque este (depois de anos) está em dia! Será ciúme, por causa de Diego Souza ter sido indicado com o número 1, o mais importante!?  Balada!? Pode ser, porque as notícias que correm nesta pequena roça com luz que é Belo Horizonte, dão conta de que os jogadores do Galo fazem a festa na madrugada...
Vários colegas blogueiros, jornalistas, comentaristas, e simples torcedores, já disseram que passou da hora de cobrar desses jogadores postura de profissionais. Honrar os altos salários que lhes são regiamente pagos! Honrar o empregador! Honrar a tradição do mais antigo e maior de Minas! Honrar, principalmente, o torcedor. É, o torcedor, esse ser ignorado pelo poder público, que não lhe dá garantia de segurança, ou se dá é mediante o cerceamento de algum direito seu; ignorado por jogadores, que entra em campo, mas não joga; ignorado por dirigentes, que cobra ingresso caro para estádio longe e ruim, e só lembra dele nos maus momentos dos clubes...
Passou da hora desses homens, baterem a mão no peito, chamarem a responsabilidade, e honrarem o nome a imagem do CAM, tirando o time dessa situação ridícula no campeonato.
É isso, e apenas isso, que espero de agora para frente, até o fim do campeonato!

domingo, 22 de agosto de 2010

COMEÇOU, OFICIALMENTE, O DESESPERO

Depois de 15 rodadas, o Galo tem:
13 pontos em 45 disputados.

10 derrotas, 4 vitórias, 1 empate
28 gols, a defesa mais vazada do campeonato.
16 gols, um dos ataques mais fracos do campeonato
18º lugar na classificação.

E já me mandaram o mantra para a parte final do campeonato:
11 vitórias em 23 para evitar o rebaixamento.

Campanha, até aqui, pior que a de 2005, ano do fatídico rebaixamento.
Começou, oficialmente, o desespero.
Antes de me crucificarem neste espaço, quero esclarecer as razões de meu pessimismo.
É que, nesse exato momento, ouço o Neto, na Band, e esclareço que não gosto dele como comentarista (fraco, sem educação), nem como jogador (afundou a gente quando passou por aqui), que ele acreditava que esse time ia dar liga, só craques, e craques com compromisso com o CAM, diferentemente dele, e ainda mais com o Luxemburgo no comando. Ao final, ele completou: se esse time não deu liga até agora, não dá mais. Nem com Luxemburgo. E ainda ressaltou: o objetivo vai ser escapar do rebaixamento.
Do jeito que a coisa em se desenhando, o script é o mesmo de 2005.
Assim, no momento em que começamos a cogitar fazer conta de vitória para não ser rebaixado, é o início, oficial, do desespero.
ACORDA GALO!!!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A explicação dos baixos públicos do Galo neste Brasileirão

Li a matéria de ontem na Folha, sobre os prejuízos de Atlético e crucru, na renda de jogos, desde o fechamento do mineirão, me espantando, ainda, que a média de público das marias tem sido maior que a nossa, média em torno de 7.800 pagantes nos jogos delas ante 6.500 nos nossos jogos, dando um prejuízo, até agora de aproximados 6 milhões de reais.
Mas acredito que 3 fatores expliquem, e bem, as razões para isso:
1. Distância dos estádios:
Podem falar o que quiser, mas Sete Lagoas é longe demais para assistir a um jogo de futebol, qualquer que seja ele, e ainda  que seja um jogo do Galo. Já ouvi de várias pessoas que ir lá é bem difícil. E as razões das dificuldades vão desde a estrada mal conservada e cheia até as condições do próprio estádio aos torcedores. Além disso,os horários dos jogos disputados em Sete Lagoas não ajudaram. Quarta-feira 21:50, sábado 18:30 e o clássico, num domingo às 18:30, definitivamente, não ajudam. A principal reclamação, entretanto, foi a estrada: muito cheia e com asfalto mal conservado, oferece um risco, sim, aos torcedores que se dirigem até lá. O risco de um acidente, não só entre os veículos que já transitam normalmente pela estrada, como também pela travessia de moradores das margens da rodovia, nos diversos bairros e cidades, acrescido do considerável aumento do fluxo de veículos nos dias de jogos, aumenta exponencialmente. Risco esse que muitos não desejam passar. E mandar jogos no Ipatingão também não ajuda muito. A 381 é conhecida como a rodovia da morte! Seus 100km até João Monlevade possui mais de 200 curvas! Um traçado sinuoso, com um volume de violento de veículos, que seria aumentado nos dias de jogos, faz o risco de acidente, que já é alto, aumentar ainda mais. E depois de Monlevade, a situação melhora só um pouquinho. Muito embora o Ipatingão seja melhor que a Arena do Jacaré, a distância e a estrada, definitivamente, não colaboram com o torcedor alvinegro. Nesse ponto, Sete Lagoas e Ipatinga, jogam contra a torcida...
2. Preço dos ingressos:
Tirando o jogo contra as marias, em que o ingresso de cadeira (nome pomposo para a mesma arquibancada de sempre) foi de R$25,00, ingresso a R$40,00 é muito caro. A Especial (que de especial não tem nada) a R$100,00 então... Tudo bem que o Galo investiu pesado na contratação de jogadores, e que o salários deles é alto. Mas a diretoria tem que entender que futebol no Brasil não é esporte de elite, em razão de vários fatores quem cabem discutir aqui, dada a complexidade do assunto. E mais, não serão os torcedores que vão pagar por isso. Não é a renda em campo que paga salário de jogador. Essa época já passou há muito tempo! Para isso, os clubes procuram os patrocínios que, nesse mandato, foi alardeado como o maior de todos os tempos no Atlético! Por isso, o ingresso tem que condizer com a condição do público, e obviamente, com a qualidade do espetáculo! Que, convenhamos, até aqui, não tem tido muita qualificação. Assim, o preço, somado à localização dos estádios onde o Galo tem jogado, afastam os público.
3. Resultados em campo e posição na tabela.
A despeito dos dois itens anteriores, acredito que o baixo público do Galo tenha como fator preponderante, a baixa qualidade do futebol apresentado pelo time, até aqui, e a consequente posição na tabela. Há de ser reconhecida a fragilidade do futebol apresentado pelo time nessas 13 rodadas. Mesmo com as vitórias sobre Grêmio Prudente, pela Sulamericana, e contra o Guarani, pelo Brasileirão, apesar do placar de 3x1, tais apresentações não convenceram, não deram confiança ao torcedor para enfrentar as estradas e ir a Ipatinga ou Sete Lagoas. E não há torcedor que aguente ir a campo com o time frequentando a zona de rebaixamento em 10 rodadas consecutivas. Acredito que, com a vitória sobre o Guarani, e se o Galo repetir a dose, com nova vitória sobre o Santos, restabelecendo a confiança da torcida, ainda que com as dificuldades indicadas nos itens 1 e 2, o número de torcedores em campo tende a aumentar.
Assim, o baixo público do Atlético está amparado no somatório desses três fatores: distância dos estádios e dificuldades no acesso+preço dos ingressos+má campanha. Quando um desses fatores se alterar, especificamente a má campanha, a torcida voltará com força total, seja onde for a que preço que for.

sábado, 14 de agosto de 2010

MISSÃO DADA, MISSÃO CUMPRIDA!

Depois de muito sofrimento contra o Grêmio Prudente, com uma vitória suada de 1 a 0, o Galo, precisando desesperadamente por uma vitória, encheu o carrinho com 3 gols na noite de sábado, e cumpriu sua missão: VENCEU!
Era uma missão do tipo impossível!
Não que fosse impossível vencer o Guarani. Mas por causa de nossos próprios erros e a falta de confiança que o time tinha em si mesmo, em decorrência dos maus resultados, da falta de entrosamento, da cobran;a da imprensa, regional, claro, mas da nacional, em face do Luxemburgo e seus vários problemas, com a mídia e com a justiça, e dos demais problemas decorrentes de tudo isso, tudo parece ficar mais difícil para o Galo...
O jogo de hoje mostrou que temos muito o que mostrar nesse campeonato. Um time que jogou unido o tempo todo, parecendo que a picuinhas entre as estrelas ficaram para trás. E é isso, nesse momento, o que mais importa. A união de todos, pelo bem comum: o bem do Atlético e de suas próprias carreiras!
Achei o time bem postado no primeiro tempo, buscando o jogo e o gol. A bola na trave, batendo no "lado de dentro" que, ao invés de entrar saiu, mostra o azar que o Galo passa. Mas, mesmo assim, o time ainda criou boas oportunidades, coisa não se via há algum tempo, mas esbarrando no mesmo problema de sempre: converter as chances em gol.
No segundo tempo, com a entrada da Jataí, a situação mudou. O time partiu pra cima, mandou no meio, e criando boas oportunidades, fez por onde da sorte mudar e converteu as oportunidades.
Os dois gols do Tardelli, embora alguns digam que em impedimento, daqueles que o bandeira não pode ser julgado, não me convencem. Foram gols legítimos! E o que importa é que abriram caminho para a retomada da confiança no elenco, na comissão técnica, na diretoria. O gol de Obina, serviu ainda, para mostrar que o cara está de volta, ainda lento, devagar, fora de forma, sem ritmo, mas ali, com faro de gol, na cara do gol
O jogo de hoje mostrou que ainda estamos vivos, que temos muito a mostrar nesse campeonato, que temos tudo para calar a boca da imprensa paulista e carioca, especialmente de um tal JK, que temos tudo para apresentar o bom futebol que se espera desse elenco.
Enfim, o jogo de hoje mostrou que esse time ainda merece a confiança da torcida!

MISSÃO DO DIA: VENCER A QUALQUER CUSTO

A missão de hoje do Galo não é das mais simples: vencer a qualquer custo. E digo isso porque o time ainda apresenta os mesmos problemas de sempre, o que ficou claro, mais uma vez, no jogo contra o Prudente.
Mas venceu! E é isso que precisamos hoje, para não nos complicarmos ainda mais.
Mesmo com a vitória hoje não sairemos da zona de rebaixamento. Se perdermos, corremos o risco de ver o Atlético Goianiense nos passar.
Ou seja, o que está ruim poderá ficar ainda pior.
Por isso, temos que vencer a qualquer custo, com gol chorado, no último segundo, de zagueiro, contra, de chute desviado, não importa!
Mesmo com as dificuldades encontradas, especialmente de entrosamento, temos que admininstrar a tensão, o nervosismo, e partir pra cima do Guarani, com cuidado, claro, já que nossa zaga não inspira a confiança de outrora, mas com força suficiente para encurralar o adversário e fazer os gols que precisamos e teimam em não sair.
Confiança, acima de tudo!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

CONCLAMAÇÃO AOS ATLETICANOS DE VERDADE

Não pensei em escrever qualquer post aqui no blog hoje, apesar do jogo de volta pela Sulamericana contra o Grêmio Prudente.
Muito em face do desânimo com a própria partida, pelo horário de 21:50, que não entendi, porque a Globo não vai transmitir e mesmo assim vamos ter que esperar a novela acabar, como também pelo sofrimento que o time do Galo nos tem feito.
Entretanto, fui tomado um sentimento de proteção ao CAM, após RT de um post do @criscastrogalo: " Conclamo os ATLETICANOS de verdade a começar hoje uma corrente positiva,vamos GAAAAAAALÔÔÔÔÔÔ!!!! Dê RT e pra cima deles". Além disso, vi o post do @zeca1908 e o RT dado pelo @robertoclfilho contra um suposto atleticano, que se dizia o twitter autêntico do CAM, torcendo contra o time hoje só pra ver o técnico sendo demitido.
E torcer para o Atlético é isso mesmo! É força ininterrupta ao time; amor e dedicação incondicional ao clube, o tempo todo!
Por isso, reiterando o apoio à campanha iniciada no twitter, conclamamos todos os verdadeiros atleticanos a acompanhar o jogo de hoje, no estádio, em casa, no bar, pelo rádio, em qualquer lugar, apoiando o time em busca da vitória e da classificação, firmando o pé rumo à recuperação no brasileiro, e a restauração da imagem e penetração na mídia, positiva, que tivemos no primeiro semestre com a conquista do Mineiro, quando todos pensavam que o crucru seria o campeão, e com as contratações que fizemos, passando a rasteiras nos queridinhos da imprensa paxasaquista paulista e carioca.
VAI PRA CIMA DELES GAAAAAAALÔÔÔÔÔÔÔ!!!!!!

domingo, 8 de agosto de 2010

FALTA PREPARO TÉCNICO E PSICOLÓGICO

O jogo de ontem demonstrou que o Atlético está mal preparado técnica e psicologicamente.
Até levar o primeiro gol o time vinha fazendo uma apresentação razoável, apenas, quando se descontrolou totalmente. O que antes já não era bom, ficou ainda pior.
A falta de um desenho tático evidencia as dificuldades da equipe a cada partida, a desorganização dos jogadores em campo.
É cada um por si em detrimento do conjunto. A avaliação, ontem, é que o Botafogo ciente de suas limitações, fez um jogo com o conjunto, envolvendo o Galo e suas "estrelas".
Em face disso, o que se ontem viu um foi Diego Souza tentando resolver sozinho, pegando a bola no meio e levando até perder na entrada da área, sem dar um passe, sem finalizar, sem fazer nada de útil. A mesma coisa para Ricardinho. Tardelli, perdido na entrada da área, jogando mais recuado (não sei o porquê!?), sem poder fazer aquilo que ele sabe fazer de melhor: finalizar. Diante disso, é outro que pega a bola na intermediária, tenta resolver sozinho, e perde sem trazer nada de útil.
Nada disso é culpa de cada jogador, quero deixar isso bem claro. É decorrente do desespero de todos, diante das dificuldades, dos insucessos, e, não tendo confiança na força do conjunto, chamam a responsabilidade e tentam resolver sozinhos.
Só que cada um chamando a responsabilidade, tentando resolver sozinho, tentando se salvar individualmente, no barco à deriva, terminam, apenas, por ajudar a afundá-lo mais rápido.
E é aqui que chega o problema psicológico da equipe. Diante de tudo isso, o grupo se desespera, em face da expectativa de cobrança, da necessidade de explicações, pelos maus resultados.
Impõe-se a obrigação de realização de um trabalho psicológico junto aos atletas. Manter a calma, diante das adversidades que qualquer partida traz, especialmente, na condição em que o time se encontra no campeonato, é o único meio de fazer com que todos se concentrem e busquem o resultado que interessa: vitórias e melhoria no campeonato.

Veja o vídeo da coletiva do Luxa, e depois responda à pergunta:


O que o Luxemburgo quis dizer, na coletiva, com "falta fome ao time"? Quer dizer que tem gente fazendo corpo mole?

sábado, 7 de agosto de 2010

MISSÃO DO DIA: QUEBRAR TABUS

O Galo Doido enfrenta hoje o Botafogo, às 18:30, no Engenhão e tem pela frente uma dura missão: quebrar tabus.
Sim, no plural:
1. Vencer fora de casa no brasileirão 2010.
2. Vencer o Botafogo, em seus domínios, coisa que não acontece há 11 anos.
3. Vencer o Botafogo no Engenhão, o que nunca aconteceu (vingando, por exemplo, aquela eliminação na Copa do Brasil).
A parada vai ser dura, até porque o time carioca vem melhor que o Galo, que ainda não se encontrou em campo, e hoje vai, mais uma vez, entrar em campo com uma formação diferente.
Esse é um dos maiores problemas do time que acaba por não conseguir dar uma formação "titular", digamos assim, e acaba por não permitir o entrosamento dos atletas.
Contusões, suspensões (a punição ao Berola foi ridícula), o baixo rendimento de alguns jogadores, e a chegada de outros que ainda serão integrados ao time, dá a exata noção das dificuldades que ainda enfrentaremos.
Mas acredito que não devemos nos desesperar ainda.
Estava conversando com o tio da minha esposa, que foi um grande jogador de futsal, detestava Márcio Araújo e Rafael Miranda, e perguntei se esse time era bom e tinha solução ou se era culpa do Luxemburgo, e ele me respondeu:
"O Luxa é macaco velho. Se safar dessa é questão de tempo. Em todos os times pelos quais passou, mantém a coisa que está bem, e vira de cabeça pra baixo o que está ruim ou mais ou menos, e esse foi o nosso caso, pois o time do ano passado era bem ruinzinho. Depois, especialmente no ano seguinte, é que a coisa flui. É questão de tempo, especialmente com os novos contratados."
Muitos vão dizer: "Mas é isso que temos escutado a 12 rodadas e nada! Já passou da hora de mudar."
Concordo que esse é o discurso pronto que vem sendo dito a cada derrota. Mas temos que ver que o time de hoje não é nem parecido com o que foi campeão mineiro. Algumas dispensas, como a do Correa, foram equivocadas? Foram! Mas ainda temos jogadores a integrar ao elenco cujo rendimento não sabemos qual será. Se derem o resultado esperado, estamos feitos!
Ainda dá tempo de reagir e brigar pelo título, porque não!? O Goiás é um dos exemplos: de virtual rebaixado disputou, e conquistou, vaga na libertadores, se não me engano em 2003.
E a virada, com o fim destes tabus, se dará hoje. Tenho certeza!

EM TEMPO: estaremos hoje acompanhando o jogo no Bar do Salomão, que dispensa apresentações, fazendo matéria para o site do companheiro atleticano Aender Pereira, do http://www.galoemeuamor.com.br/. Compareça!