segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vencer o Cruzeiro é Obrigação. Rebaixamento é Diversão.


A charge acima, do sempre divertido Duke, mostra o que o Galo tem que fazer, agora que já está matematicamente garantido na Série A.
Pra quem passou, e fez a torcida passar, o pão que o diabo amassou, a hora agora é partir pra cima e garantir ainda mais alegria pra compensar mais um ano de sofrimento.
Depois dos bons jogos realizados na arena, especialmente contra o Botafogo, em que exorcizou um fantasma que nos atormentava havia 3 anos, é hora de exorcizar mais um, e vencer o Cruzeiro com a propriedade de quem venceu o Botafogo, Grêmio, Palmeiras e Santos com direito a show de bola e golaços.
E se servir pra terminar de empurrá-las pro abismo, tanto melhor. Como disse no título: Vencer é obrigação. Rebaixamento é diversão.
A partida do Galo contra o Botafogo foi uma das melhores já realizadas neste ano, depois que Cuca consertou o sistema defensivo, mesmo ainda pecando em alguns momentos no que concerne à escolha dos atacantes. Acabou dando certo, mas é pouco.
Está nas mãos do técnico Cuca e de seus comandados a possibilidade de fechar o ano com chave de ouro!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

IPVA DEVERIA SER EXTINTO

Este blog se destina a falar de futebol (do Galo) e automóveis (normalmente de Kombi).
Por isso publico abaixo texto de autoria do Dr. Raul Haidar, advogado tributarista, ex-presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP e integrante do Conselho Editorial da revista ConJur, publicado nesta no dia 22/11/11, no qual defende, com brilhante fundamentação, a extinção do IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores.
Confira, e procure um advogado!

Imposto injusto, IPVA deveria ser extinto

Para os proprietários de veículos deste país não existe Justiça tributária. Criou-se uma lenda, já bastante antiga, segundo a qual quem tem carro é rico. Ou pelo menos “burguês”, para usarmos o vocabulário típico de alguns dinossauros falantes que insistem em permanecer no século XIX. Rico ou burguês tem que ser tributado ou “expropriado” para supostamente repartir sua riqueza com o proletariado. Mas normalmente quem faz tal pregação usa carro oficial. É o cinismo fiscalista em ação.
Mas quem trabalha e produz neste país vem aos poucos tomando consciência de que ao pagar impostos não é contribuinte, mas vítima. Não só do fisco, mas também das montadoras e importadores, que obtém aqui o lucro que lhes falta em seus países de origem.
Se os arrogantes dirigentes das montadoras sempre nos viram como seres inferiores capazes de comprar carroças a preço de automóveis, governantes e legisladores nos tratam como idiotas capazes de pagar qualquer tipo de tributo.
Liberadas as importações em 1990, as montadoras tiveram que melhorar um pouquinho os veículos para enfrentar a concorrência dos importados, melhores que as carroças e a preços mais competitivos. Para proteger montadoras e manter empregos, aumentou-se o imposto de importação até o limite máximo admitido pelos tratados comerciais, ampliando-se ainda os demais tributos.  
Temos hoje uma das maiores cargas tributárias do mundo, já próxima de 40% do PIB, em troca de péssimos serviços. Pagamos impostos para receber Justiça, Segurança, Saúde, Educação, etc. e pouco recebemos...
O preço dos automóveis embute cerca de 50% de tributos entre IPI , ICMS, IPVA, Cofins, PIS, Contribuição Social, licenciamento, IOF no financiamento e nos seguros, etc.
Essa carga varia conforme o modelo do carro (popular, luxo, etc) e o uso (táxis gozam de isenções), mas na média passa dos 40%. Eis aí a explicação para a enorme diferença de preço que se verifica em comparações com outros países. O mesmo BMW feito na Alemanha pode custar 25 mil dólares em Miami e mais que o dobro em São Paulo.
Mas quem compra automóvel paga tributos para usá-lo também. Além de pagar IPVA todo ano, tributam-se o consumo de combustíveis, as despesas com manutenção, as peças, etc. Automóvel é quase uma outra família e representa fonte inesgotável de tributos para o país.
Quem estuda tributação sabe que impostos só podem incidir sobre renda, patrimônio ou consumo. Os veículos são tributados pelo ICMS e pelo IPI porque são bens de consumo, classificados como mercadorias (pelo ICMS) e produtos industrializados (pelo IPI).
Sendo tributados como bens de consumo (ainda que duráveis) não podem sofrer tributação do IPVA como se fossem patrimônio, pois o objeto de tributação ou é bem de consumo ou não. 
Se fosse válido cobrar imposto sobre o consumo daquilo que já se tributa pelo imposto sobre patrimônio, haveria incidência de ICMS e IPI na venda de imóvel, que é tributado pelo IPTU. Imóveis não são considerados mercadorias ou produtos industrializados para efeito de tributação...
De igual forma, automóveis não podem ser considerados bens integrantes do patrimônio para fins tributários, sob pena de admitirmos a hipótese de cobrar imposto patrimonial sobre qualquer bem de consumo durável, como geladeiras, televisores, etc.
O conceito clássico de patrimônio (Rodrigo Fontinha, Dic.Etimologico...) refere-se a “...bens herdados ou dados por pais ou avós; bens de família...” e nos leva à conclusão de que tendo a palavra origem em “pater” (pai), representa o conjunto de bens e riquezas que se pode acumular para a proteção da família e dos descendentes. Daí a preocupação de pais sobre o “patrimônio” que podem transferir a seus filhos. 
Esse conceito de patrimônio é que merece tratamento especial do legislador, a ponto de se preservar o “bem de família”, protegendo-o até de credores, em cumprimento ao disposto nos artigos 226 e seguintes da Constituição. Mas não há dúvida de que automóveis são bens de consumo e assim devem ser tratados para todos os efeitos, especialmente os tributários.
Todo o nosso sistema tributário foi transformado numa bagunça generalizada, a merecer ampla reforma, que nenhum governo quer fazer. Basta dizer que em 1965 tínhamos uma carga tributária de cerca de 20% do PIB, que cresce continuamente (com pequenas quedas na década de 90) atingindo hoje cerca de 38%. Assinale-se que uma enorme quantidade de taxas (que são tributos) sempre ficam escamoteadas das pouco confiáveis estatísticas oficiais.
Se não existe razão para cobrar IPVA dos automóveis porque são bens de consumo, esse imposto deve ser extinto.
Metade do IPVA pertence ao Estado e a outra metade aos municípios e sua extinção trará queda de arrecadação, que pode ser compensada com o ICMS, de cuja receita 25% pertencem aos municípios. Estes ainda possuem ampla capacidade de recomposição de receita, bastando que administrem corretamente a tributação do IPTU.
A sonegação do ICMS em veículos é praticamente impossível, pois adota-se a substituição tributária: o imposto é pago pelas montadoras ou importadoras e os mecanismos de controle são absolutamente precisos. O principal deles é o Renavam, pois não há licenciamento de veículo sem esse cadastro.
A extinção do IPVA representaria um bom estímulo às vendas, especialmente dos veículos usados, cujo mercado está em baixa. Aliviaria o bolso da classe média, reduziria e burocracia e permitiria que as pessoas de menor poder aquisitivo tivessem acesso a carros melhores. Além disso, livraria o cidadão de um desembolso injusto de imposto logo no começo do ano, quando já tem seu orçamento comprometido com inúmeros gastos.
Aquela ideia dos tempos dos dinossauros de que quem tem carro é rico é uma rematada besteira. Automóveis são hoje principalmente instrumento de trabalho, especialmente ante a deficiência do transporte público. Alguns profissionais (corretores, por exemplo) já pedem isenção do imposto. Se queremos justiça tributária, devemos acabar com o IPVA. 

SOBROU PRO BOTAFOGO

A garantia da nossa permanência na Série A sobrou pro Botafogo, pois contra eles teremos a oportunidade de garantir os 3 pontos que, matematicamente, garantem qualquer time na elite em 2012, já que perdemos duas ótimas oportunidades contra Figueirense e Gambarínthians.
Aliás, foram dois jogos em que sofremos derrotas nos minutos finais, depois de segurar empates que, hoje, praticamente, teriam garantido o objetivo que nos restou nesse ano.
Não assisti o jogo de domingo, mas pelo que vi, nos comentários do twitter, nos blogs, nos melhores momentos reprisados à exaustão pelas emissoras de TV, graças ao gol do obeso Adriano, o Galo falhou, novamente, em não saber administrar a vantagem.
As tentativas de Cuca de ainda arrancar uma vitória em dois jogos que se complicaram graças a um gol de empate sofrido, em que nosso time esteve com o emocional em frangalhos, merece um cocão, daqueles que o Chaves leva do Sr. Madruga.
Aliás, Cuca é um capítulo à parte.
Embora tenha dado uma base ao time, especialmente na defesa e no meio campo, sua insegurança é contagiante, sem falar no pessimismo que carrega consigo nos momentos mais graves.
Já reclamamos aqui quando ele disse em entrevista, após 5 primeiras derrotas, que não teria como garantir a permanência do Galo na Série A, quando estávamos em 18º lugar. Como dissemos: tudo bem, ninguém pode garantir isso, menos ainda o treinador, já que não depende exclusivamente dele, mas ele, como mandatário imediato, não poderia jamais tornar isso público. Suas dúvidas teriam que ter sido guardadas para si.
Além disso já quase jogou a toalha duas vezes, logo após os jogos contra América e Inter, tendo sido demovido dessa idéia pelos jogadores.
A mesma coisa quando arma um time flagrantemente defensivo, quando precisa de atacar, ainda que nossos atacantes não sejam aquela Brastemp...
Junte-se isso tudo aos próprios jogadores que não conseguem manter a calma e a posse de bola pra segurar o resultado, e ainda, a fomiagem do Berola, que é um peladeiro de marca maior, um afobado Serginho, que deixou Sheik livre para receber a bola e avançar, livre, em direção ao gol, e ainda pra piorar, ver o magrelo do Leo Silva perder na corrida pro obeso do Adriano.
Ou seja, ainda tem muito o que melhorar, e essa melhora não passa, na minha opinião, pelas mãos do Cuca.
Agora, sobrou pro Botafogo!
Tomara, vençamos e, de uma única vez, garantamos nossa permanência na Série A, com 45 pontos, acabemos, definitivamente, com todas as chances do Botafogo de chegar na Libertadores, e ainda, com a urucubaca que nos acompanha toda vez que os enfrentamos.
Mas, pra isso, Cuca deverá colocar em campo o que tem de melhor, com esquema que, jogando bem, venceu Santos, Fluminens, Palmeiras e Grêmio. Tem, também, que deixar de lado a cisma com Magno Alves que, querendo ou não, pode ser mais útil que Berola, Chamar tanto Berola quanto André na responsabilidade: o primeiro pra deixar de ser forminha, achar que é o REInaldo e jogar para o time; e o segundo, para entrar no jogo, deixar de ficar isolado e apático em relação ao jogo.
O jogo contra o Botafogo é faca nos dentes e partir pra cima, com cautela e atenção para, na frente da torcida, não passar vergonha e sofrer o que sofreu contra Figueirense, Coritiba e Gambárínthians.
O jogo contra o Botafogo é pra garantir a tranquilidade de entrar contra as Marias já seguros para 2012 e com a calma suficiente para irritá-las e fazer com que percam a cabeça e a vaga na Série A em 2012.
AVANTE GALO!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

POSTS MAIS LIDOS DA GALOKOMBI

Como estava um pouco à toa neste fim de feriado chuvoso, fui pesquisar nas estatísticas do blog os posts mais acessados nesses pouco mais de dois anos de blog.

E o resultado me surpreendeu, pois não imaginava que meu desabafo acerca do Bauxita, no 98FC, campeão dos acessos, ainda rendesse...

Abaixo, já como link, para você ler, caso queira, cada um dos cinco posts mais lidos no Blog da GaloKombi:

CARTA ABERTA AO BAUXITA - 29/10/2010 - 715 Visualizações

SOBRE A REPORTAGEM DA REVISTA PLACAR - 01/02/2011 - 618 Visualizações

NOSSA LISTA DE DISPENSAS - 07/07/2011 - 257 Visualizações

RICARDO GUIMARÃES, BMG E O GALO - NADA A VER - 30/09/2010 - 209 Visualizações

FORA LUXEMBURGO - 16/09/2010 - 180 Visualizações


TORCIDA 10, TIME 2. MÉDIA 6. DÁ PRA MELHORAR!

O título deste post se refere à festa que torcida fez no Bar do Peixe, oficialmente batizado de Maria da Fé Butiquim, localizado próximo ao Mineirão, tradicional ponto de encontro da torcida atleticana, onde houve concentração da torcida, organizada pelo Zeca do Galocast, para acompanhar a partida contra o Figueirense, e ao desempenho do time no jogo, em que saiu com um derrota, no finzinho do jogo, o que foi um verdadeiro balde de água fria na reação do time, rumo à permanência na Série A, e na torcida, que contava com essa vitória, de qualquer maneira...
Atlético x Figueirense poderia ter sido o jogo da rendenção, ou, na pior das hipóteses, como a rodada acabou por mostrar, um facilitador da situação grave.
Como escrevi em nossa coluna no Galonautas (clique aqui) foi uma derrota para acabar com o oba-oba que nossa reação já estava criando na torcida, na imprensa e, especialmente, em alguns atletas.
A torcida, pra variar, deu show no Bar do Peixe.
Agora e esperar que a vitória venha contra o Coritiba, na próxima quinta, e que as imagens que abaixo, registradas no Bar do Peixe no último sábado, se repitam, desta vez, com uma vitória do Galo!

Reportagem do Jornal Hoje em Dia de 13/11/11

domingo, 6 de novembro de 2011

CAMBALHOTA, SAMURAI DA BOLA

Não comentei o jogo contra o Palmeiras aqui, apenas no Galonautas, por questão de tempo. Quem quiser conferir, é só clicar aqui.
E contra o Grêmio, vi uma apresentação que ainda não tinha sido feita pelos atletas nesse ano de 2011, nem no campeonato mineiro.
Todo o time foi bem, com destaques para Renan Ribeiro, que defendeu muito, e no tiro a queima roupa defendido no segundo tempo, soltou um berro que parece ter enchido os jogadores da confiança que andava em falta na Cidade do Galo.
Daniel Carvalho, o maestro do meio campo, Filipe Soutto, a grata surpresa da base, e Pierre, que corrigiu a falha crônica de marcação no meio, e ainda, que diria (incluindo eu!) Marquinhos Cambalhota, que dá título a este post, também foram destaques.
E porque Cambalhota!? Porque ele fez um belo gol, num momento crucial do jogo!
Não é qualquer jogador que é capaz de matar a bola como ele fez e de imediato chutar pra gol. É jogada de jogador acima da média. Será que ele vai continuar assim, e não se machucar? Não sei, mas se fizer isso em mais cinco jogos, tá ótimo, resolve nossos problemas. Velho por velho (Cambalhota e Magno Alves têm 35 anos), prefiro cambalhota, pois mostrou que pode ser mais efetivo e perigoso.
O mais importante nesse momento foram, além dos 3 pontos, a recuperação da confiança para essa reta final. Isso pra mim parece claro! Essas três vitórias consecutivas demonstram que os atletas estão em sintonia com a comissão técnica, que melhorou muito com a saída de Barbiroto, cujo método de treinamento não foi bem aceito pelo Renan Ribeiro que, coincidência ou não, melhorou consideravelmente após a saída, além da chegada de Carlinhos Neves, que melhorou incrivelmente a condição física da maioria do elenco. Até Cambalhota voltou, e marcou!
Quem diria que Cuca daria jeito naquele amontoado de jogadores deixado por Dorival Júnior, que, aliás, passo a considerar como mais uma grande enganação do futebol. Deixar encostados Daniel Carvalho e Diego Souza, que mesmo fora de forma são bem melhores que aqueles que o ex-técnico escalava, como o sonolento Renan Oliveira. De 2010 pra 2011, acho que o prejuízo de Dorival foi maior que o de Luxemburgo, pois, o nível de contratações, e a pedido dele, foi muito maior...
Palmeiras e Grêmio são página virada, e 5 de 10 possíveis ataques cardíacos já foram.
Agora é firmar o pé pra cima do Figueirense, conquistar mais uma vitória e praticamente garantir a permanência da Série A!
A GaloKombi acelera com o Galo!