sexta-feira, 5 de abril de 2013

UM QUESTIONAMENTO QUE NINGUÉM FEZ A RESPEITO DA AÇÃO DA PMMG

Os fatos protagonizados no Independência, na última quarta-feira, no jogo do Galo contra o Arsenal, pela PMMG e os jogadores do Arsenal suscitaram toda sorte de comentários, opiniões, pedidos de punições, acusações ridículas, até de apologia à violência, nas comemorações de Tardelli e R10.
Tudo bem que, de fato, pode ter havido um excesso por parte da PMMG que, se em alguns momentos foi vítima dos jogadores argentinos, também foi algoz, quando da resposta a eles, considerando a força que possuem.
Mas sobre esses fatos, alguns comentários são pertinentes:
1. Comemoração de artilharia: dizer que comemorar gol imitando metralhadora, como Tardelli já aze desde 2009, e R10 fez na última quarta-feira, é ridículo. Sem mais! Não há o que dizer. Que foda Ruy Castro, que como flamerdista, deve estar é com dor de cotovelo por R10 jogando muita bola no Galo, coisa que não fez no time mais ajudado do Brasil, e mesmo, que é a maior zona...
2. Punição ao Atlético: se houver punição ao Galo, seja de que tipo for, podemos saber que é por pura politicagem. Aquela sórdida, por baixo dos panos, nas sombras, como sempre se faz no futebol brasileiro, e da qual já fomos vítimas e bem sabemos como é! É absurda qualquer hipótese de querer aplicar punição ao Atlético por fatos praticados por terceiros que nenhuma ligação possuem com o clube ou com o administrador do Estádio, seu parceiro comercial.
3. Excesso da PM: Isso não é exclusividade da polícia mineira. Via de regra a polícia militar é truculenta no exercício de suas atividades, seja em eventos desportivos, culturais, em manifestações, pacíficas ou não, e até mesmo, no policiamento do dia-a-dia. Entendi a crítica do André Rizek no Redação SporTV de quinta-feira nesse sentido, em relação a todas as polícias, que são mal preparadas para enfrentar situações críticas, de risco, sem evitar o confronto. Juca Kfouri também abordou esse tema, lembrando do episódio ocorrido com o Botafogo e a PM pernambucana em 2007. Podem observar: em qualquer ocasião em que há excesso de gente, e princípio de tumulto, ou um pequeno tumulto, com a chegada de policiais, o tumulto se espalha. É assim desde sempre: nas filas das bilheterias, nas entradas do estádio, em jogos de futebol ou shows, teatros, nas arquibancadas para separar uma discussão entre torcedores, etc... Enfim, esse comportamento da PM é, apenas, reflexo da falta de treinamento e preparo.
4. E a PM e o torcedor?: Depois de tudo isso, vi na imprensa, brasileira e sulamericana, em redes sociais, todo mundo descendo a lenha na PM apontou armas de bala de borracha para os jogadores do Arsenal., além de reclamarem da atitude em relação aos atletas em toda a condução do episódio. Mas uma pergunta não me sai da cabeça: Porque quando o excesso praticado pela PM, realizada do mesmo jeito com torcedores e ninguém fala nada!? Todo mundo sabe de um episódio, dentro ou fora do estádio, que a PM chega batendo do torcedor, sem perguntar nada, nem antes nem depois da pancadaria. Torcedor é bandido... Aliás, para a PM, de modo geral, quem a enfrenta, é...

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